Após a derrota fora de casa para o Globo-RN por 2×0, custando a permanência do Inter na Copa do Brasil, o técnico Alexander Cacique Medina demonstrou incômodo ao ser perguntado se estaria pronto para dirigir um clube do tamanho do colorado. Em curta resposta, o uruguaio relembrou os seus outros trabalhos realizados na carreira até aqui.
“Essa pergunta não corresponde, não tem nem porque responder (estar preparado para treinar o Inter). Viemos de dirigir o Nacional de Montevidéu, um clube muito grande, e também o Talleres, outro clube muito importante”, colocou, em coletiva.
Depois, foi a vez do presidente Alessandro Barcellos falar e, inicialmente, pedir desculpas à torcida pela inesperada eliminação. O mandatário admitiu que o planejamento a partir de agora será modificado e não bancou a continuidade do uruguaio:
“É necessário que a gente busque soluções que precisam ser rápidas, porque nós estamos em um processo importante no Campeonato Gaúcho, e virão outras competições, como a Sul-Americana e o Brasileiro, e precisamos acertar o passo”, cobrou.
Além de Medina, os dirigentes Paulo Bracks, que é o executivo de futebol, bem como o vice Emilio Papaléo Zin, passam a sofrer mais contestações, não tendo os cargos assegurados. O Inter volta a jogar domingo, 18h15, contra o Aimoré, no Beira-Rio, pelo Gauchão.
NÚMEROS DE MEDINA NO INTER
9 jogos
3 vitórias
3 empates
3 derrotas
10 gols marcados
11 gols sofridos
44,4% de aproveitamento