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Medeiros faz balanço da gestão e vai da vitória contra o Londrina ao jogo na Bombonera: “Não pode estar tudo errado”

Presidente colorado Marcelo Medeiros concedeu entrevista à Rádio Bandeirantes nesta quinta-feira

Prestes a deixar o cargo de maneira oficial para Alessandro Barcellos, o ainda presidente do Inter, Marcelo Medeiros, fez um balanço dos seus quatro anos de gestão em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira, à Rádio Bandeirantes. Começando desde os primeiros dias, ele relembrou, por exemplo, as dificuldades de pegar o time em meio à inédita disputa de Série B em 2017.

“A coisa começa em 2016. Tem a tragédia da Chapecoense e a gente não pode esquecer desse episódio, que vitimou jornalistas, atletas, profissionais. O Brasileirão parou. E a eleição foi no dia 10, quando fui eleito com 94% dos votos. Havia rejeição ao candidato que eu estava enfrentando. E o Inter caiu no domingo, no dia 11, contra o Fluminense. Encontramos um cenário desconhecido da Série B, com o agravante daquela ação do Victor Ramos, do Vitória, que criou no imaginário da torcida do Inter a possibilidade de permanecer na primeira divisão”, disse, antes de lamentar a pandemia de 2020:

“Esses dias me perguntaram em uma dessas reuniões internas nossas sobre qual seria o nosso momento mais difícil. Muitos disseram 2017. Mas não. Com certeza o pior momento é 2020. Com uma pandemia. Está morrendo muita gente. E nós precisávamos e precisamos sair todos os dias de casa para seguir tocando o clube”.

A disputa da Série B voltou a aparecer na entrevista de Medeiros com a lembrança da estreia na segundona, no Paraná, quando o colorado fez 3×0 no Londrina. Ele citou esse jogo na “comparação” com o momento recente de uma disputa de Libertadores com o Boca Juniors, na Bombonera – os argentinos venceram pelas oitavas de final nos pênaltis.

“Houve uma queda de desempenho. O Inter perdeu o Patrick com 10 minutos contra o América-MG. A primeira vez que tivemos Abel, Moledo, Cuesta, Edenilson e Patrick juntos foi contra o Boca, no melhor jogo do Internacional. A gente fica incomodado por não ter dado um título pro torcedor. Queria uma faixa no peito e vou sair sem isso. Quando terminou a partida com o Boca eu fiquei parado olhando e pensando que o nosso primeiro jogo tirando o estadual foi com o Londrina, pela Série B, na estreia e fizemos 3×0. E o último jogo internacional foi a vitória contra o Boca na Bombonera. Não pode estar tudo errado”, considerou.

Medeiros foi o presidente do clube na disputa da Série B – Foto: Divulgação/Inter

Base é “legado”, segundo Medeiros

Para Medeiros, um “legado” que a sua gestão deixa para Barcellos é a recuperação das categorias de base:

“E um legado é a recuperação das categorias de base. Na seleção sub-20, temos Yuri Alberto, Praxedes, Maurício, Peglow e o Pedro Henrique. Temos ainda Keiller, Heitor, Mazetti, Jhonny, entre outros. Garanto que muita gente que fala da base nunca foi até o CT de Alvorada, não sabe quantos campos tempos, não sabe como trabalhos. É um título de base, eu sei, mas ganhamos a Copa São Paulo em 2020. Somos o 2° maior vencedor do torneio. O Inter tem futuro e tem jogadores para o futuro”.

Antes de passar oficialmente o bastão, Medeiros ainda será o presidente nos jogos em casa contra o Palmeiras, 21h, no sábado e Bahia, fora, dia 27, sendo ambos pelo Brasileirão.

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