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Matheus Henrique explica como virou volante no Grêmio e diz que foi “traído” por Everton na história da tapioca

Camisa 7 gremista contou histórias da carreira em entrevista dada ao jornalista Duda Garbi

O que poucos até hoje podem saber sobre a carreira de Matheus Henrique, titular já há três anos no Grêmio, é que ele iniciou no futebol como atacante – e chegou à base gremista nesta condição em 2013. Homem de ataque jogando por Nacional-SP e São Caetano, ele voltou a ser contratado pelo tricolor em 2017 e a partir de então virou volante de uma forma bem curiosa.

Então técnico do time de transição, César Bueno precisava rapidamente montar um time para a disputa do Brasileirão de Aspirantes daquele ano e, ainda sem conhecer o elenco, foi perguntando quais as posições dos jogadores para iniciar um coletivo. Como poucos volantes “se acusaram”, Matheusinho, ansioso por jogar, levantou a mão. E ali ficou:

“Eu vim pra base do Grêmio do Grêmio ainda como atacante. Jogava como ponta ou 10. Aí em 2017 o nosso técnico era o César Bueno e ele precisava montar um time logo porque em 10 dias começava o Brasileirão sub-23. Fomos para um coletivo e nem ele conhecia todo mundo. Começou a perguntar quem era zagueiro, quem era atacante e vários levantaram a mão. Primeiro e segundo volante quase ninguém levantou, e eu me apresentei. Aí joguei, fui bem, fiz até gol e fiquei até hoje”, recordou em entrevista ao jornalista Duda Garbi.

A história da tapioca na Seleção, por Matheus Henrique

Em seu batismo na Seleção Brasileira principal em 2019, Matheus Henrique acabou “traído” por Everton Cebolinha, que, durante a viagem a caminho da Singapura para o amistoso contra Senegal, viu o amigo volante confundir uma toalha de rosto com tapioca.

Na chegada junto aos demais colegas convocados, Cebolinha não pensou duas vezes antes de contar a gafe do companheiro de clube:

“A culpa foi do Everton, que me caguetou. Era só eu e ele que sabíamos. Mais ninguém. Aí chegamos na Seleção e ele espalhou. Tive que contar naquela apresentação, no trote lá. Avião escuro, primeira vez na primeira classe e eu com a maior fome. Não falava a língua das aeromoças. Ele veio com um prato e um pegador. Era algo quente, botei na boca. Aí olhei pro lado e vi o Everton se secando. Cebolinha já era experiente, tinha viajado, sido campeão da Copa América antes”, contou aos risos.

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