
Marcelo Marques não será mais candidato à presidência do Grêmio. Pela segunda vez em um espaço de um mês, ele anunciou publicamente a sua decisão de não concorrer – e garante que dessa vez a escolha é definitiva e irreversível, apesar de todo apoio que tem recebido por parte da torcida gremista. Mais cedo, ele publicou longo texto nas redes sociais dando as suas razões.
Uma das preocupações de Marques é com a sua “saúde mental” e os desconfortos trazidos pelas funções de um presidente de clube de futebol. Ele também alegou questões familiares e profissionais para sair de vez da corrida eleitoral do Grêmio.
“Sou uma pessoa simples, que ama o Grêmio, a família e o trabalho. Depois de refletir profundamente, cheguei à conclusão que existem apenas três motivos que me conduzem nesta decisão e nenhum outro além destes. O primeiro é a exposição pública em torno da minha pessoa, que me transformou involuntariamente em cifras fora de contexto e acabou constrangendo e assustando minha família. O segundo é a responsabilidade intransferível de estar presente diariamente na minha empresa, ao lado de todos os colaboradores que se dedicam a ela com empenho”, declarou, em trecho do seu texto.
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Cenário eleitoral do Grêmio sem Marcelo Marques
A notícia desta segunda-feira, logo no dia seguinte à importante vitória de 3×2 no Gre-Nal, caiu como uma verdadeira bomba no ambiente gremista. As eleições presidenciais estão marcadas para novembro e neste ponto um grande ponto de interrogação volta a aparecer no horizonte.
Isso porque, nos bastidores, já existia até um certo movimento de “aclamação” de Marques como novo presidente. Sem ele, existe a tendência de que Antônio Dutra Jr, que seria o seu vice de futebol, se lance como candidato. Da parte da situação, Alberto Guerra, até agora, ainda não foi definitivo sobre eventual tentativa de reeleição ou indicação de algum nome.
Outros dois nomes importantes neste contexto político haviam retirado a candidatura recentemente: Paulo Caleffi e Denis Abrahão. Com a nova – e definitiva – saída de Marques, ambos poderão repensar os seus posicionamentos e, quem sabe, voltar. Além deles, Gladimir Chiele e Sérgio Canozzi seguem como pré-candidatos.
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