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Marcos Rocha revela ter “mudado” os chinelos dos jogadores do Grêmio: “Ter padrão”

Lateral-direito contou a inusitada situação em entrevista ao jornalista Duda Garbi

Preocupado com todos os detalhes e querendo fazer história no Grêmio, o lateral-direito Marcos Rocha contou uma situação inusitada na recente entrevista dada ao jornalista Duda Garbi. Ele alegou que, ao chegar ao clube, notou que, na concentração, cada jogador usava um tipo de chinelo diferente, o que em sua avaliação estava errado.

A partir disso, ele buscou junto aos líderes do grupo e junto à direção um “padrão” até na utilização dos chinelos, para que cada atleta usasse um igual ao do companheiro:

“É muito engraçado, até o chinelo… a gente… cada um usava um chinelo diferente no clube. Tá errado! Tem que ser igual pra todo mundo. Tem que ter um padrão, você tem que ter uma postura de Grêmio. Eu quero fazer parte disso, não só eu como os outros jogadores. Eu quero ajudar o Grêmio a chegar a um alto nível, dentro das suas condições. Então, acho que é isso. Acho que as pessoas têm que parar de pensar em vir pro Grêmio só por vir. Tem que vir pra fazer história, pra ajudar o Grêmio”, contou Rocha.

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Marcos Rocha ajudou Noriega no Grêmio

Mesmo em bem pouco tempo de clube, Marcos Rocha já viveu momentos marcantes no Grêmio, como na vitória de 3×2 no Gre-Nal do Beira-Rio pelo Brasileirão. Na ocasião, ele roubou a cena ao acalmar e aconselhar o colega Noriega, que chorava em campo depois de fazer o segundo pênalti.

“O Noriega é um cara que eu tenho um carinho muito grande, a gente acabou chegando junto no Grêmio. Ficamos no mesmo hotel também. As famílias se conheceram e tivemos um contato maior. É um garoto. E eu já passei por essas situações. Foi como eu falei para ele pós-jogo: ‘Tudo que você viveu hoje eu já vivi’. Só que eu tive que pessoas que me acolheram e me ensinaram o caminho na hora. E eu não poderia fazer diferente naquela hora”, contou Rocha, que ampliou:

“O lance é até engraçado. Eu estava indo tirar de cabeça e a bola bate na mão dele. Todos acharam que eu tinha furado a bola, mas na hora eu já tinha notado que daria o pênalti. Os caras já me perguntaram o que houve e eu falei da mão do Noriega. Nisso, ele entrou em desespero, começou a chorar e pediu para sair. Falou: ‘Me tira’. Eu fui no Mano, disse que ele estava nervoso, que queria sair, mas que precisávamos acalmar ele. Ele estava jogando bem e era um clássico, é normal o frio na barriga e a pressão”.

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Contando com a volta de Marcos Rocha, que perdeu alguns jogos recentes por dores musculares, o Grêmio volta a jogar pelo Brasileirão na próxima quinta-feira, na Arena, diante do São Paulo, a partir das 19h.

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