
Uma verdadeira bomba surgiu no noticiário gremista durante esta quarta-feira: Marcelo Marques, responsável pela compra e posterior doação da Arena ao clube, não será mais candidato à presidência do Grêmio. Em entrevista concedida à Rádio Gaúcha, ele explicou que a sua principal motivação da desistência é não ter se adaptado na parte política:
“É uma visita surpresa para dar esclarecimentos para a torcida. Desde a compra da Arena, nunca mais eu apareci. Repensei muitas coisas: será que eu tenho que ser presidente mesmo? Será que eu terei condições de ajudar em tudo? Não posso ajudar assim como o Celso Rigo ajuda? Essa semana entrou a política no meio. A política existe e nos trouxe até aqui. A gente ama o Grêmio desse jeito. Mas por todo esse peso e essa questão política, eu não serei candidato. É uma decisão irreversível”, declarou.
Como fica o Grêmio sem Marques?
Marques ainda afirmou não ter nenhuma indicação para o cargo, mas garantiu que vai seguir ajudando o Grêmio na condição de empresário. Ele acredita que aquele que seria o seu vice de futebol, Antônio Dutra Jr, possa ser um bom nome para a presidência.
+ Para Vagner Martins, desistência de Marcelo Marques no Grêmio é ruim para o Inter
“Fui pegando peso demais e não vou vencer. Tenho que ser sincero. Algum outro candidato mais adaptado vai ser melhor que eu. Talvez seja melhor para o Grêmio um novo candidato mais adaptado com esse meio político. Quero agradecer ao Dutra Júnior e ao seu Celso Rigo, mas quero ficar 100% fora da política. Eu indicaria o Rigo, mas sei que ele não quer ser presidente. Hoje o meu voto seria no Dutra, mas é um voto, não uma indicação”, ampliou.