Considerando o gol decisivo da derrota para o Fluminense como “ridículo”, o técnico Mano Menezes soltou frases fortes em sua coletiva na noite deste sábado no Rio de Janeiro. Na mais emblemática delas, chegou a dizer, sem citar nomes, que “jogador de meio milhão de reais por mês tem que jogar marcado”. E reclamou, de novo, da falta de “coragem” da equipe.
Sem Kannemann, suspenso, mas com as voltas de Marlon e Olivera, bem como as estreias de Balbuena e Carlos Vinícius, o Grêmio volta a jogar no domingo que vem, 20h30, diante do Sport, na Arena. Acompanhe as principais falas de Mano:
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Atuação do Grêmio contra o Fluminense
“Eu achei que o Grêmio iniciou bem. Conseguimos estar dispostos em campo como equipe. Pressionamos na frente, recuperamos bolas no campo do adversário. Até a chance do Alysson, estávamos melhores. Depois, sofremos um pouco no lado esquerdo defensivo nosso. A saída da defesa para o ataque não esteve mais qualificada. Sofremos um gol ridículo para o nosso nível. É inaceitável. Mas tomamos. A gente sai frustrado com aquilo que fez. Do jeito que o jogo se desenrolou, tínhamos chances de pontuar. Ficamos chateados, pois não merecemos nada melhor do que ocorreu”
Entrega do time
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“Não tenho do que reclamar da entrega da equipe nos dois últimos jogos. Me parece óbvio que a nossa questão não é falta de entrega. É um jogo mais qualificado. Temos que resolver esses problemas logo para não sofrermos como estamos sofrendo agora”
Mais críticas ao Grêmio
“O pênalti que cometemos tem esse mesmo adjetivo. Poderíamos ter perdido de 2×0 dando os dois gols para o adversário. Só que ninguém dá nada para gente. E é isso que temos cobrado do grupo. Vamos continuar trabalhando para que esses erros não se repitam”
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Coragem e jogador de meio milhão
“A gente precisa ter coragem para jogar na Série A. O adversário também tem dificuldade, mas joga. Nossos jogadores estão se entregando ao máximo, mas temos que ter coragem para jogar. Jogador de meio milhão de reais tem que jogar marcado, né? A gente sempre fala isso. É a Série A, é a exigência. E é nisso que temos que ir“
