
A cada resultado negativo, a pressão aumenta sobre o técnico Mano Menezes no Inter, que vem de três derrotas seguidas por 2×0 para São Paulo, Athletico e Atlético-MG e, de quebra, amarga o pior ataque da Série A do Brasileirão com apenas quatro gols em seis jogos. Ainda assim, a realidade aponta para a continuidade de trabalho do treinador, que terá uma semana decisiva pela frente.
Segundo informações do repórter Lucas Dias, da Rádio Bandeirantes, Mano só não chegará ao Gre-Nal de domingo como treinador do Inter se algo “muito forte” acontecer em Belo Horizonte, quarta-feira, 21h30, contra o América-MG, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil:
“Antes do jogo contra o América-MG, não tem chance de queda de Mano. Se empatar ou perder por resultado simples, também não é demitido. Precisa acontecer algo muito forte em BH para o Mano sair. Em outros trabalhos, ele pediu o boné. É uma possibilidade que eu não descarto. Mas o Inter bancar a saída dele neste momento não vai acontecer. Conversei com pessoas que garantiram que isso não tem chance agora”, afirmou o jornalista.
Mano evitou fazer promessas ao torcedor
Entendendo e dando razão aos torcedores pelo momento de críticas, Mano, em sua última coletiva de imprensa, evitou fazer promessas de quando os resultados acontecerão novamente. Ele pregou foco no trabalho como única alternativa para melhorar a fase:
“A mesma linha do torcedor que pedia a cabeça do treinador do Botafogo e agora canta o nome do treinador. Futebol é assim. Se passa por momentos difíceis. Temos que ter conhecimento de trabalho para resolver. Não adianta ficar prometendo coisas para o torcedor. Temos que mostrar em campo”, declarou, citando o treinador líder do campeonato, Luis Castro.
Os detalhes da semana do Inter:
Próximo jogo da Copa do Brasil: América-MG x Inter, quarta, 21h30. Próximo jogo do Brasileirão: Grêmio x Inter, domingo, 18h30.
LEIA MAIS:
- Mano fala em “tocar a vida” após nova derrota e evita fazer promessas ao torcedor do Inter
- Jogadores do Inter se manifestam após terceira derrota seguida por 2×0: “Falar menos, trabalhar mais”