
A disparidade financeira existente entre os clubes do eixo Rio-São Paulo com os demais times brasileiros foi citada por Mano Menezes, treinador do Grêmio, em nova entrevista dada nesta semana ao jornal Correio do Povo. Ele ilustrou o seu comentário ao citar o exemplo que ele mesmo viveu ao trocar o tricolor gaúcho pelo Corinthians de 2007 para 2008.
Ao chegar ao Corinthians, Mano Menezes tocaria o projeto de reestruturação do clube, que havia acabado de cair para a Série B. E, de cara, ficou sabendo que a folha salarial inicial estaria na casa de R$ 3 milhões, sendo que no Grêmio, vice da Libertadores de 2007, a folha era de R$ 800 mil.
“Quando saí do Grêmio e fui para o Corinthians, em 2007 para 2008, nós fomos fazer uma reunião lá no Corinthians para estabelecer as primeiras diretrizes de como iríamos jogar a Série B, porque o Corinthians havia decidido para a Série B”, contou Mano, antes de acrescentar:
“E quando estávamos no meio da reunião, eu fiz um questionamento sobre qual o valor, mais ou menos, que poderíamos ter de folha, porque eles estavam passando por momentos de dificuldade. E, na época, o presidente era o Andrés (Sanchez) disse assim: ‘Olha, no primeiro semestre nós vamos ter dificuldades, assim, assim’. E perguntei, mas quanto mais ou menos poderíamos chegar? E ele disse: ‘No máximo R$ 3 milhões’. Aí eu respondi, brincando, que eu ia ver o que dava para fazer. Aqui no Grêmio a folha era R$ 800 mil”.
Grêmio de 2007 tinha nomes conhecidos
Mesmo sem grandes craques, o Grêmio de 2007 tinha nomes conhecidos e experientes, que ajudaram na caminhada rumo ao vice da Libertadores. No mata-mata, o clube bateu São Paulo, Defensor e Santos, só parando no Boca Juniors de Riquelme na grande final.
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Entre os principais nomes da época, Mano contava com Saja, Patricio, William, Teco, Schiavi, Lúcio, Gavilán, Sandro Goiano, Lucas Leiva, Tcheco, Diego Souza, Amoroso, Tuta, entre outros.