Pelo menos até segunda ordem, Mano Menezes permanece como treinador do Inter e seguirá tocando o grupo em busca de uma reação, já que já se passam quatro derrotas consecutivas – a mais recente delas por 2×0 para o América-MG, fora, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O técnico negou ter colocado o cargo à disposição, mas admitiu que ocorreu uma conversa “olho no olho” com todos dentro do vestiário:
Análise de Mano da derrota para o América-MG
“Primeiro dizer da nossa inconformidade com o que apresentamos como equipe. Perdemos por uma equipe que jogou quase com todos os reservas. Depois de iniciarmos com produção boa, caímos nas dificuldades do adversário. Não penetramos no bloco de defesa do rival e não buscamos a vitória que queríamos. Voltamos melhor no segundo tempo e veio o lance determinante do jogo. Saímos de 1×0 a favor para menos um jogador em campo. E depois, com o sofrimento de menos um, sofremos os dois gols de pênalti. É quarta derrota seguida, é algo inusitado desde que estou aqui”
Obrigação da vitória que escapou
“Tínhamos que vencer de qualquer jeito. Temos qualidade de jogadores para vencer o jogo. E não vencemos. Temos que resolver tudo isso a curto prazo”
Demora para dar coletiva
“A demora se deveu à necessidade de termos uma conversa bem clara entre todos nós para a continuidade do trabalho. E a convicção de que nós mesmos podemos resolver o problema que nos metemos. Olho no olho, porque precisávamos de uma postura de grupo, que está passando por uma dificuldade extrema. O torcedor e nós só temos dois caminhos: ou acreditamos na nossa capacidade ou acreditamos naqueles que querem destruir o que os outros querem fazer”
Resultados negativos no limite
“Não podemos ter mais quedas. Já descemos o máximo. Em um curto espaço de tempo precisamos dar uma resposta. Eu não gosto de comparar. Outros times também não foram às finais dos estaduais. Isso faz parte do passado. Vamos ter a humildade para entender que temos que oferecer mais. Só o trabalho pode mudar isso”
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