Mano reclama de faltas violentas do Juventude e elogia Arthur no Grêmio: “Outra turma”

O técnico Mano Menezes considerou que o Grêmio realizou uma “grande partida” e que fez por merecer, neste domingo, a vitória de 3×1 em casa para cima do Juventude. O principal destaque foi o centroavante Carlos Vinícius, autor de um hat-trick com gol de pênalti e outros dois de bola rolando. Em coletiva, o treinador gremista lamentou as faltas violentas do rival, elogiou Arthur e falou do seu próprio futuro:

A atuação do Grêmio

“Acho que fizemos uma grande partida. Era a resposta que precisávamos dar depois de domingo passado. Gosto de ver a reação das minhas equipes depois de um acidente que tivemos, como aquele jogo muito ruim. Isso acontece em um campeonato longo. Mas no jogo seguinte você precisa mostrar que aquilo foi um acidente ou uma tendência. É hoje mostramos o que queríamos. A resposta foi boa. Mesmo sem abrir o placar, já éramos superior e isso me deixou muito contente”

As faltas feitas pelo Juventude

“Falei com a arbitragem sobre as faltas. Falei com o bandeirinha na minha frente, um cara muito educado. Tem um momento do jogo que o cartão amarelo não acaba com a violência de um time. Aí a cor tem que ser outra. Algumas das entradas no Arthur foram bem intencionais, sabendo da importância que ele tem para gente. E o árbitro tem que notar isso. Considero o árbitro de hoje bom. E vai passar por situações como essa para evoluir e obedecer a regra número 1, que é proteger quem quer jogar”

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A qualidade de Arthur no Grêmio

“Poderíamos ter feito coisa melhor contra o Bahia mesmo sem o Arthur e não fizemos. Não é hora de tapar o sol com a peneira. Segunda coisa: se tu colocar o Arthur até nos dois líderes do campeonato, ele vai fazer falta. Ele é de outra turma. Estamos felizes pois ele está conosco e estamos cuidando dele. Se tivéssemos levado ele para a Bahia, ele não teria jogado contra o Juventude. É não correr risco”

O futuro de Mano Menezes no Grêmio

“Eu sempre procuro ficar e trabalhar com quem quer trabalhar comigo. Nunca fiz exigência de contrato mesmo com cláusula. Acho que todo presidente tem o direito de escolher com quem ele quer trabalhar. É um cargo de confiança. Já passamos momentos difíceis neste ano. Se tu não tem confiança e não acredita no teu técnico, as coisas não vão andar. O novo presidente do Grêmio vai escolher o seu treinador na hora certa. Acho que não é o momento de tratarmos disso“

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