
Apesar de ter sido bancado pela direção do Grêmio e respaldado ainda mais pelo presidente Alberto Guerra na reunião desta terça-feira, o técnico Mano Menezes começa a enfrentar um pouco mais de resistência interna para tocar o seu trabalho. Alguns comportamentos recentes do treinador foram reprovados, segundo o jornalista Marco Souza em matéria em GZH.
O que incomodou internamente foram recentes coletivas em que Mano, de forma pública, aberta e direta, criticou o rendimento de jogadores e ausência de qualidade, embora nunca tenha citado nomes. Contra o Fluminense, por exemplo, chegou a dizer que o gol tomado foi “ridículo”.
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“As manifestações de Mano em outros momentos, inclusive, já foram tema de conversas no clube. A forma franca e transparente que o treinador abordou algumas situações, como o rendimento de jogadores e a falta de qualidade em algumas posições, também foram reprovadas internamente”, diz matéria de Marco Souza.
Mano Menezes fica, mas até quando?
Mas não se sabe, por exemplo, se Mano Menezes permanecerá como treinador gremista depois do próximo jogo. Ele próprio admitiu ter um “limite” no cargo em sua última coletiva e não colocou prazo para isso. No domingo, a tendência é de jogo difícil fora de casa diante do Atlético-MG, às 16h.
“Precisa acontecer a curto prazo (melhora). Essa é minha promessa para o torcedor. Se não acontecer a curto prazo, não serei eu que vou atrapalhar. Minha parte é entender que não tenha mais nada para tirar da equipe. Esse é meu limite”, destacou Mano, domingo, após a derrota na Arena para o Sport.
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Outros fatores, porém, contribuem para o Grêmio “insistir” em Mano, como por exemplo a ausência de grandes opções no mercado e o receio do que pode acontecer com uma troca com o campeonato em andamento, algo muito feito em 2021, por exemplo.