Grêmio

Mano Menezes reclama de “falta de caráter” de comentarista por lance envolvendo Arthur

Treinador soltou o verbo na entrevista dada depois de Grêmio 3x2 Palmeiras

Satisfeito pela vitória de 3×2 sobre o Palmeiras, especialmente pelo que o Grêmio apresentou no segundo tempo, o técnico Mano Menezes aproveitou para rebater críticas da imprensa em sua coletiva pós-jogo. Ele lembrou, por exemplo, um lance ocorrido no empate fora de casa contra o Fortaleza, onde Arthur tentava sair para jogar com a bola, mas, sem parceria, precisou abrir os braços para alertar o lateral-direito João Lucas a se apresentar – reveja aqui.

Mano relevou que ouviu de um comentarista, cujo nome não foi revelado por ele, que o não avanço de João Lucas era a “ideia do treinador”. Mas rebateu dizendo que, no mesmo jogo, o outro lateral, Marlon, foi ao ataque e fez um gol:

“Esses dias Arthur bateu palma para acelerar o João Lucas. E eu ouvi um comentarista dizendo que João não acelerava porque aquilo era a ideia do treinador. Isso é falta de caráter de fazer um comentário sobre futebol. Porque, nesse mesmo jogo, Marlon antecipou uma bola na defesa, jogou para Carlos Vinícius, deu o tempo, passou, driblou o defensor e fez um golaço. Então a ideia era só para um lateral, para o outro não?”, iniciou Mano, que ampliou:

“Mas a gente pode pegar qualquer imagem e fazer qualquer discurso, só que não acrescenta nada. Esse tipo de análise para destruir ou criar mentiras não melhora o futebol gaúcho. Vamos elevar um pouco. Não tem problema criticar o treinador. Já tenho 30 anos de profissão e já fui elogiado e criticado. Mas temos que discutir baseado em verdades para que todos saiam ganhando”.

Gesto de Mano Menezes foi para um torcedor

Na celebração do gol de empate de Amuzu para o Grêmio no fim do primeiro tempo diante do Palmeiras, Mano foi flagrado apontando o dedo do meio em direção à arquibancada. Pós-jogo, ele admitiu o ato, mas afirmou ter sido para um único torcedor que estava disparando ofensas:

“Não foi para a torcida. Foi um torcedor. Eu acho que está na hora de parar de ofender e achar que tem direito de ofender todo mundo. Reclamar do jogador e do treinador faz parte. Mas acho que a pessoa não tem o direito de ofender. Nós também somos profissionais e merecemos respeito”, explicou.

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