Mano fala em "tocar a vida" após nova derrota e evita fazer promessas ao torcedor do Inter

Mano Menezes treinando o Inter — Foto: Divulgação/Inter

Após a terceira derrota seguida do Inter no Brasileirão pelo placar de 2×0, dessa vez para o Atlético-MG no Mineirão, o técnico Mano Menezes abriu a sua coletiva respondendo uma pergunta sobre a troca na preparação física. Durante a semana, o preparador Jean Carlos Lourenço foi demitido pelo clube, que agora, interinamente, é comandado na área pelo antigo auxiliar João Goulart. Para Mano, quando as coisas “não está bem” é hora de modificar:

“A gente tem muito respeito pelo profissional que saiu. O que a gente tem que fazer quando achamos que as coisas não estão bem é modificar. Não se discute em público certas questões, mesmo que por vezes se concorde. O responsável pela preparação física era o professor Jean Lourenço. A partir de que determinadas coisas começaram a ser importantes no rendimento da equipe, no prejuízo de questões técnicas e táticas, entendemos que era o momento da troca”, comentou.

Em relação ao jogo, Mano justificou a preservação de titulares como Renê e Alan Patrick e lamentou o gol sofrido com menos de três minutos no primeiro tempo:

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“Optamos por tirar alguns jogadores importantes. Ganhamos dois ou três jogadores na minha opinião. Isso foi importante. Tomamos gol com dois minutos e sabíamos que não poderia acontecer. Depois eu modifiquei o sistema para dar segurança atrás e empurrar os alas para frente, para tentar igualar a proposta do Atlético-MG. No segundo tempo, em termos de número, o Inter fez uma atuação melhor. Daqui para frente, vamos tocar a vida”, citou Mano, antes de evitar prometer coisas aos torcedores:

“A mesma linha do torcedor que pedia a cabeça do treinador do Botafogo e agora canta o nome do treinador. Futebol é assim. Se passa por momentos difíceis. Temos que ter conhecimento de trabalho para resolver. Não adianta ficar prometendo coisas para o torcedor. Temos que mostrar em campo”.