O Grêmio segue enfrentando uma sequência preocupante de problemas físicos e perdeu rendimento no empate por 1×1 contra o Santos, na Vila Belmiro, nesta quarta-feira. O resultado interrompeu a reação da equipe no Campeonato Brasileiro e evidenciou as limitações de um elenco que já conta com 12 jogadores afastados por lesões ou questões médicas. O técnico Mano Menezes comentou o cenário em coletiva de imprensa, explicando como a série de ausências compromete o desempenho coletivo e exige adaptações táticas constantes.
A lista de desfalques é extensa e inclui nomes importantes como Villasanti, Balbuena, Braithwaite, Rodrigo Ely, Willian e João Pedro e João Lucas. Além deles, atletas como Tiago Volpi, Cuéllar, Carlos Vinícius, Monsalve e Riquelme também estão fora. Essa realidade limita opções de reposição e prejudica o planejamento para a reta final do Brasileirão. Mano reconheceu a dificuldade em manter intensidade e estabilidade tática com tantas mudanças forçadas na escalação.
Mano Menezes explica o peso das ausências no Grêmio
Antes da fala, Mano já havia demonstrado preocupação com o alto número de jogadores indisponíveis. Ele ressaltou que, com tantos titulares fora, qualquer equipe sentiria impacto. O treinador também elogiou a entrega dos atletas disponíveis, mas destacou que não há como manter o mesmo nível sem peças de grande qualidade.
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“Amigo, tem 12 jogadores fora. Nenhum time no Brasil, se tirar 12 jogadores, não vai ter queda, não vai oscilar em determinados momentos do jogo. Gente, é normal contra os outros, tá? E são jogadores, alguns deles, de exceção. Então você, mesmo que encontre jogadores como temos, que são abnegados, que entram e que se doam todos, você não consegue todos, você não consegue substituir à altura jogadores desse nível em lugar nenhum”, disse Mano Menezes.
O treinador fez questão de valorizar o esforço do grupo disponível, reforçando que todos se dedicaram para executar a estratégia definida para o duelo contra o Santos. Ele destacou que, mesmo com tantos problemas, a equipe conseguiu competir em grande parte da partida e seguiu o plano tático traçado ao longo da semana.
Mano, no entanto, fez um alerta sobre os riscos que surgem quando faltam opções para manter o ritmo e controlar o jogo. Para ele, qualquer time sofre quando não consegue segurar a bola e diminuir a pressão adversária, especialmente em momentos de maior ousadia do rival.
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“Todos os jogadores se doaram muito em cima daquilo que estabelecemos como estratégia para o jogo. Mas não dá para a gente achar que em determinados momentos a gente não vai ter queda de rendimento. Ainda mais o Santos arriscando tudo como arriscou, tirou o volante, colocou dois centroavantes, trabalhou a bola com bastante qualidade e volume naquela hora. Então, com qualquer formação, se você não consegue reter essa bola um pouco mais, nós cedemos, você vai sofrer”, completou o treinador após o empate na Vila Belmiro.
A declaração reforça que Mano Menezes considera natural a oscilação de rendimento diante de tantos problemas físicos. O comandante também deixou claro que segue buscando soluções para manter o Grêmio competitivo, mas reconhece que a ausência de atletas decisivos torna o desafio muito maior.
Com 33 pontos, o Grêmio ocupa atualmente a 10ª posição do Campeonato Brasileiro e ainda sonha em alcançar a zona de classificação para a Conmebol Libertadores. No entanto, para reagir, será fundamental recuperar parte dos lesionados durante a próxima Data FIFA, que acontece entre 6 e 14 de outubro. A expectativa é contar com alguns reforços médicos já nos compromissos seguintes para tentar retomar o embalo e fechar a temporada de forma positiva.
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