Em entrevista dada ao Charla Podcast durante esta semana, o ex-volante Magrão fez uma análise da sua ainda recente saída do cargo de diretor esportivo do Inter e avaliou a temporada colorada até agora. Segundo ele, os efeitos da enchente necessariamente fariam o time ter uma queda geral de produção, com piores resultados e desempenho. Por outro lado, fez muitos elogios a Roger Machado e disse não estar surpreso com a recente arrancada no Brasileirão:
Efeitos da enchente no Rio Grande do Sul
“Quem viveu a enchente do Rio Grande do Sul… nós tivemos que tirar o time da cidade. Quem conhece futebol sabe que o Inter iria dar no que está dando agora. É fato. Tu tira o time um mês do campeonato e a parte física vai lá para baixo. Os jogadores se arrastam. A enchente foi algo surreal que eu nunca imaginei viver. Aí tinha que decidir onde jogar, como treinar, tirar a família, ver os gramados. Que daria uma caída no time, a gente sabia. Qualquer cego sabia”
Parte política do Inter e demissão
“Por viver um tempo sem títulos, a política do Inter ferve. E eu comprei algumas brigas ali. A linha de frente ali era o Coudet e depois eu. Para o meu lugar, vieram dois, o André Mazzuco e o D’Alessandro. Com esses dois, alivia um pouco o peso do D’Ale e eles dividem um pouco as funções. O presidente é meu amigo. Um dia eu falei para ele: ‘Faz o que tem que fazer’. Quer trocar, troca”
Crescimento do Inter com Roger Machado
“Eu sabia que as coisas iriam caminhar bem com o Roger. Tomei pancada pra caramba quando trouxemos ele. É um cara que conhece aldeia. Foi meu treinador. Ia trabalhar em Alvorada sabendo que estava em Alvorada. Não adiantaria trazer um estrangeiro. O Roger sabia de tudo isso. Ele é meu amigo, torço para caramba para ele. Ele era a melhor solução para o Inter naquele momento”
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