Em entrevista concedida ao canal Vozes do Gigante nesta terça-feira, o ex-lateral-direito colorado Ceará, 40 anos e hoje no União Luziense, da terceirona mineira, fez críticas à atual direção do Inter e lembrou até mesmo a forma como o seu antigo colega Índio foi recentemente demitido.
O ex-zagueiro trabalhava no Relacionamento Social do clube e foi um dos 44 funcionários desligados no planto de contingenciamento estipulado durante a pandemia do coronavírus.
“Vocês viram a forma que o Índio foi demitido do clube? Sem ligação do presidente, de diretor, de nada. Chega alguém do RH, liga e manda passar lá pra rescindir. Um cara sensacional como ele. Então… é isso que deixa os atletas chateados. O Inter é muito grande. Existem pessoas que estão no comando do clube que não são dignas de estar ali. Dias antes de minha rescisão eu falei algumas verdades. E as verdades nem sempre são bem aceitas. Mas o clube é maior que qualquer pessoa ou dirigente”, disparou.
A mesma gestão Medeiros foi a responsável pela saída de Ceará em junho de 2017, em meio à Série B, quando o seu contrato foi rescindido:
“Senti um clima de indefinição no clube. Não sabia se ficava, mas acabei seguindo. Eu sentia o clima difícil nos bastidores. Naquele jogo contra o Paraná, eu fiquei sabendo que jogaria durante o lanche da tarde. O primeiro tempo foi ruim, achei que melhoraria no segundo, mas fui substituído. Depois do jogo falei algumas verdades para a imprensa, mas nem sempre as verdades são boas. No dia seguinte eu estava indo para o treino e o meu empresário ligou dizendo que iriam rescindir comigo”, lamentou.
Confira a entrevista do campeão da Libertadores e do Mundo: