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Insatisfeito com o resultado, mas não com a postura do Inter. Este foi o resumo da coletiva do interino Osmar Loss no que diz respeito ao desempenho do time nesta quarta-feira, no Beira-Rio, durante a derrota de 1×0 para o Atlético-MG. O auxiliar negou, por exemplo, ter visto um time “desorganizado” em campo:
“Eu não vejo como desorganização. O tempo vem nos oprimindo, pra gente fazer com mais calma. Acho que a gente enfrentou uma grande equipe. Acho que a gente empurrou eles, é claro que eles sabem que eles têm jogadores para contra-ataque. Mas o Inter se portou como mandante. A gente fez uma partida sob a nossa análise com uma proposição de jogo, uma pressão. A gente toma um gol numa perda de bola na pressão do adversário. A partir daí a gente fez um jogo que a gente pretende como modelo, como proposta. A gente colocou o adversário lá atrás”, comentou.
Perguntado sobre uma reunião citada por Patrick em uma partida contra o Vitória, no Beira-Rio, em que os jogadores debateram questões táticas e modificações na equipe, Loss disse não ter participado do encontro e negou que os atletas tomem decisões estratégicas e de escalação:
“Eu não participei dessa reunião. Conversamos diariamente com os atletas, mas as decisões da montagem do time são da comissão técnica. Eu valorizo demais as opiniões que eles dão, nos ajudam a tomar as decisões”, garantiu.
Loss pode ser efetivado?
Não descartado pela direção como o possível novo treinador oficial do Inter, Loss optou por desconversar sobre esta possibilidade:
“Não gosto de avaliar o futuro ou possibilidades. Sou um profissional melhor e mais maduro do que eu era na minha primeira passagem no Inter. Quero ajudar o Inter nesta transição e auxiliar um novo profissional que possa vir ao clube. A gente não falou nada sobre isso com a direção. O assunto não tem necessidade da minha participação. A conversa que eles têm comigo é do jogo”, completou.
Muito provavelmente ainda com Osmar Loss na casamata, o Inter volta a campo no domingo, 16h, em casa, contra o Ceará.