Volante titular do Inter na conquista da Libertadores de 2010 sobre o Chivas, do México, Sandro relembrou histórias marcantes do seu período no Beira-Rio em entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi. O jogador lembrou o seu começo no profissional em 2008, a relação com o antigo titular Edinho, a qualidade do amigo e atacante Walder e da vez que precisou marcar Fernandão contra o São Paulo:
Relação com Edinho no Inter
“Eu morava perto da casa do Edinho e estava subindo para o profissional. Algumas vezes eu ia de ônibus e ele começou a me dar carona para os treinos. Ele começou a ver que eu estava “pedindo” para ser titular, ele estava sentindo. E me disse uma vez que havia recebido uma proposta e que iria aceitar, porque achava que eu merecia ter a oportunidade de jogar. Nunca vou me esquecer disso. Do tipo assim: ‘Vai, toma o bastão’. E aí ele foi pro Lecce, da Itália”
Walter
“Eu peguei um momento muito bom do Inter. A geração ali de 2007, entrando 2008. O time estava pronto e eu entrei, contribuí. O Taison também. A geração ajudava, a gente jogava de olhos fechados. O Walter era um dos melhores do mundo pra mim. Tinha muito nível. Acho que ele vacilou quando saiu do Porto. Não teve a paciência, porque os titulares eram Falcão e Hulk. Se ele esperasse seis meses mais, iria jogar”
Marcar Fernandão
“Foi bem pesado. Aquele jogo contra o São Paulo. Eu tive que marcar o Fernandão e você não tem noção do quanto eu escutei: ‘Sandro, cuidado com ele’. Já entrei no jogo com aquela pressão. Ganhei algumas bolas dele no início e já me senti grandão (risos)“