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Kleber aplaude Renato e detona Felipão por fase no Grêmio: “Tudo por causa de vaidade”

Kleber Gladiador chegou para ser o “cara” no Grêmio em 2012. Apresentado com status de craque ainda em meio às obras da Arena, ele até começou bem aquela temporada, mas uma fratura de fíbula ainda em março, durante o Gauchão, abreviou a sua sequência no clube.

Sequência essa que ganhou ponto final a partir da chegada de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, em 2014, seu desafeto desde os tempos de Palmeiras. Mas, antes, em 2013, Gladiador se encantou ao trabalhar com Renato Portaluppi, que levou aquele Grêmio ao vice do Brasileirão.

“Renato pode até não estar gostando do jogador tecnicamente. Mas não se vê ele na imprensa dizendo que “pedi o Sheik e me deram o Diego Souza, aí vocês querem que eu faça o quê?”. Então eu sou contra isso, entende? O Renato foi assim sempre. Em 2013 trabalhei com ele no Grêmio e a gente sabia que às vezes ele não estava contente com alguns jogadores, mas sempre respeitou. Ele sabe trazer o jogador pro lado dele. E fomos vice-campeões brasileiros. A gente corria pelo Renato. Era parceiro e ajudava a gente. Ia liberar uma folga, uma saída, ia proteger a gente contra a imprensa”, avaliou o jogador em entrevista ao Bola Nas Costas, da Rádio Atlântida, nesta segunda.

Já com Felipão… Kleber não se deu bem – de novo

Em 2011, o atacante já havia entrado em rota de colisão pela postura de Felipão em “não proteger” os jogadores do Palmeiras. Quando Scolari retornou ao Grêmio em 2014, semanas depois do 7×1 da Alemanha sobre o Brasil na semifinal da Copa do Mundo, era fim da linha para Kleber no tricolor.

“O meu problema com o Felipão foi no Palmeiras. Sempre fui um cara de me posicionar. Isso incomoda muita gente. Tive problemas na minha carreira porque eu não falava o que queriam ouvir. Eu discordo quando um treinador perde um jogo e vai na imprensa dizer que pediu ciclano, mas recebeu o fulano. Isso acontecia no Palmeiras. A torcida do Palmeiras gritava pelo Felipão e pelo Marcos, só, e vaiava e xingava o time inteiro. Esse era o meu maior problema com o Felipão. E nós tivemos um jogador agredido por torcedores, e acho que muito por causa disso. Tive uma discussão feia com o Felipão no vestiário por causa disso”, explicou, antes de acrescentar:

“Saí do Palmeiras e fui pro Grêmio. Quando o Felipão chegou no Grêmio, me afastou imediatamente por causa desse problema do tempo no Palmeiras. Acho um erro de diretoria, porque o Grêmio está acima de qualquer pessoa. Pode ser o ídolo que for, mas o clube está acima. Vem o Felipão e afasta um jogador que, teoricamente, tem salário alto, é ativo do clube. Aí o Grêmio desvaloriza o jogador, parou de me pagar, me puniu com o afastamento e não tive escolha a não ser entrar na Justiça. Tudo por causa de vaidade de um treinador por conta do que aconteceu em outro time. Faltou um dirigente chegar e dizer pros dois que ambos eram funcionários do clube. Que não precisavam ser amigos, mas que tinham que trabalhar e fazer o melhor pro Grêmio”.

Atualmente, o jogador tem 36 anos e defende o Austin Bold, dos Estados Unidos.

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