
Sempre sincero em seus posicionamentos, Walter Kannemann entende que, mesmo em meio ao coronavírus, seria melhor “voltar sem torcida” do que simplesmente “não voltar”. Assim ele resumiu a fase atual do futebol em entrevista concedida à RBSTV nesta semana.
“Eu acho que é melhor voltar sem torcida do que não voltar. Eu acho que vai ter que tomar cuidados importantes para estar o mais seguro possível, né? Tem que retomar o futebol, mas temos que estar seguros. É uma decisão difícil. Temos que estar positivos e com muita vontade para seguir depois de tudo isso”, disse o zagueiro titular gremista.
Nesta terça-feira, a FGF e o Governo do Rio Grande do Sul se reuniram e descartaram a volta do Gauchão em maio.
Grêmio ou San Lorenzo, Kannemann?
Formado na base do San Lorenzo, clube pelo qual ganhou a Libertadores de 2014, Kannemann não nega o carinho pelo time argentino, mas diz que o coração é mais gremista.
“No San Lorenzo, eu joguei 15 anos, vivi muita coisa lá, parte do meu coração é do San Lorenzo. Mas aqui eu vivi coisas muito importantes. O torcedor faz chegar o carinho que tem por mim. E isso eu tenho que devolver. O Grêmio é um time muito importante. Não sei se o mais importante, mas meu coração está aqui”, comentou.
Sobre onde encerrará a carreira, o defensor ainda despista:
“Onde vou fechar a carreira, não sei. É difícil. Eu sou argentino gosto de ter minha família perto também, mas esse é um papo que vou pensar mais na frente. Agora estou muito feliz aqui, imagino que fique, então por ora estamos felizes e tentando fazer o melhor”.
Com 29 anos de idade, Kannemann é titular absoluto do Grêmio desde 2016 e tem contrato válido até 2022.