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Ao contrário do senso comum da imprensa gaúcha, que, em sua maioria, entendeu a demissão de Miguel Ángel Ramírez do Internacional, o jornalista e apresentador da Rádio Gaúcha, Filipe Gamba, apresentou um ponto de vista em suas redes sociais. Para ele, a direção do clube apresentou um discurso que não se concretizou na prática, repetindo velhos hábitos do passado.
Apesar de também admitir erros do treinador espanhol, Gamba entende que a cúpula colorada apresentou um “discurso bem intencionado que visa a profissionalização, mas que diante da crise repetiu velhos hábitos”.
Confira a opinião do jornalista:
“Ramírez desembarcou em Porto Alegre demitido e precisou esperar 100 dias pela oficialização. A saída do treinador diz muito sobre o que se tornou o Inter desde 2016. O espanhol, talvez, não estivesse pronto para assumir um clube que não está preparado para promover rupturas”
.
“A promessa da direção de apoiar o trabalho do treinador não se sustentou, porque nem os dirigentes estavam preparados para lidar com a pressão. Trata-se de uma gestão com um discurso bem intencionado que visa a profissionalização, mas que diante da crise repetiu velhos hábitos”
.
“Ramírez cometeu erros. Fiel aos seus princípios, foi inflexível em determinados momentos, tentou implementar o seu modelo a qualquer custo, desconsiderando o material humano que possuía. Mas há uma verdade muito maior e mais dura: Ramírez nunca foi aceito como técnico do Inter”
.
“As juras de respaldo não passaram de uma falácia. Ramírez sofreu intervenção pública, foi desautorizado, perdeu o vestiário e se tornou refém de um grupo. O fracasso da passagem de Ramírez diz muito mais sobre o Inter do que sobre o próprio treinador”
.
“A promessa da direção de apoiar o trabalho do treinador não se sustentou, porque nem os dirigentes estavam preparados para lidar com a pressão. Trata-se de uma gestão com um discurso bem intencionado que visa a profissionalização, mas que diante da crise repetiu velhos hábitos”
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“Ramírez cometeu erros. Fiel aos seus princípios, foi inflexível em determinados momentos, tentou implementar o seu modelo a qualquer custo, desconsiderando o material humano que possuía. Mas há uma verdade muito maior e mais dura: Ramírez nunca foi aceito como técnico do Inter”
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“As juras de respaldo não passaram de uma falácia. Ramírez sofreu intervenção pública, foi desautorizado, perdeu o vestiário e se tornou refém de um grupo. O fracasso da passagem de Ramírez diz muito mais sobre o Inter do que sobre o próprio treinador”
RAMÍREZ PELO INTER:
21 jogos
10 vitórias
4 empates
7 derrotas
39 gols feitos
23 gols sofridos
53,9% de aproveitamento