A contratação chegou a levar uma centena de colorados ao Aeroporto Salgado Filho. Mas a expectativa daquele momento no meio de 2018 ainda não foi confirmada por Martín Sarrafiore, que segue como reserva no Inter sem nem ficar no banco nos jogos do time titular na retomada.
De acordo com o jornalista João Batista Filho, do Grupo Bandeirantes, a justificativa dada pelo Inter sobre o pouco aproveitamento do meia de 23 anos é sempre a mesma: falta entendimento tático e capacidade de leitura de jogo. Este foi o comentário do comunicador durante o programa Os Donos da Bola-RS, da TV Band, nesta semana:
“Não vou dizer que desisti do Sarrafiore, porque eu nunca consegui comprar a barca dele. Ele entrou em algumas partidas, fez alguns gols importantes, teve alguns golaços do meio da rua e tal. Mas eu sempre recebi do Inter a mesma explicação: que ele não é um jogador de futebol do nível que o Inter exige. De participação tática, entendimento técnico do jogo, de fazer leituras do que está acontecendo. Ele é um cara que vai pegar a bola, porque tem seu talento, sua qualidade e vai fazer um golaço. Aí todos vão achar que há um craque no Inter, mas ele não é um craque”.
Veja o comentário a partir dos 4:10:
Em 2019, no seu primeiro ano desde o início no elenco profissional, o ex-meia do Huracán participou de 35 partidas e marcou seis gols. Já são três treinadores a comandar Sarrafiore desde a sua chegada ao Inter. Tanto Odair Hellmann como Zé Ricardo e Eduardo Coudet não lhe deram sequência como titular.
Na volta do futebol durante a pandemia do coronavírus, ele não ficou nem no banco no Gre-Nal e no jogo contra o Aimoré, quando os titulares foram utilizados. Somente seis atletas podem ficar na reserva nas novas restrições, e Chacho tem preferido nomes como Nonato, Patrick, Praxedes e Pottker.
Contra o Esportivo, em Bento Gonçalves, no empate em 1×1 do time alternativo, ele iniciou a partida e sofreu o pênalti convertido por William Pottker.