O primeiro tempo do Inter contra o Flamengo, nesta quarta-feira, pela ida das oitavas de final da Conmebol Libertadores, incomodou os próprios jogadores colorados. Isso porque a equipe gaúcha teve apenas cerca de 27% de posse de bola, com domínio total do adversário, que chegou ao seu gol com Bruno Henrique, de cabeça, em escanteio no meio da etapa inicial.
No intervalo, segundo contou o zagueiro Juninho pós-jogo, os jogadores do Inter conversaram com o técnico Roger Machado e a ideia conjunta era estabelecer formas para a equipe ter mais a bola na etapa complementar. E a avaliação é de que esse objetivo foi atingido e que os 45 minutos finais foram melhores, inclusive com chances de empate.
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“A gente sabe da superioridade do Flamengo no primeiro tempo. Incomodou a gente no intervalo. A gente conversou com o Roger sobre isso para ajustar na segunda etapa. É nítido que a gente precisa mais da bola para não sofrermos tanto como sofremos no primeiro tempo. A gente tem toda a possibilidade de reverter o placar em casa, com a nossa torcida, da força em casa. Vamos com pensamento positivo para a volta”, admitiu Juninho pós-jogo.
Roger Machado avalia problemas do Inter
Concordando que o primeiro tempo foi todo do adversário, Roger avaliou em sua coletiva de imprensa que o Inter pecou na “retenção de bola” no setor ofensivo. Sem esse domínio, precisou ficar correndo atrás quase o tempo todo:
“Faltou termos uma retenção de bola. Nós não podemos só tentar controlar a bola pela combinação da troca de passes, precisamos também pela força, pela habilidade. Faltou achar soluções, tanto coletivas quanto individuais, pra gente ficar com a bola”, avaliou o treinador.
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Pela frente, o Inter tem mais duas partidas consecutivas contra o Flamengo, mas desta vez no Beira-Rio: domingo, 18h30, pelo Brasileirão e quarta-feira, 21h30, pela volta da Conmebol Libertadores, onde precisará vencer por dois ou mais gols no tempo normal para ir às quartas de final.
