Ex-Inter, Rafael Moura conta história inacreditável envolvendo Nilmar: “Saímos de camburão”

Ambos foram colegas no Corinthians e vivenciaram experência terrível em 2006

Nomes conhecidos da história recente do Inter, Rafael Moura e Nilmar chegaram a jogar juntos no Beira-Rio entre 2014 e 2015, mas a amizade já vinha de longa data desde os tempos de Corinthians em 2006. Mas, naquela época, a dupla não viveu apenas experiências positivas, a ponto dos dois precisarem sair escondidos em camburão da polícia depois de um jogo.

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Foi na polêmica eliminação para o River Plate, dentro do Pacaembu, em São Paulo, pela Libertadores de 2006. Revoltada, a torcida do Corinthians tentou invadir o campo e esperou os jogadores na saída do estádio. Até aquele momento, o time paulista nunca havia vencido a competição continental, algo que aconteceu pela primeira vez em 2012.

“A melhor torcida que eu já joguei a favor é a do Corinthians, disparado, mesmo eu sendo atleticano e achando a torcida do Atlético-MG muito legal também. Mas acompanhar e apoiar os 90 minutos com certeza é a do Corinthians. Só que se tu perde jogo pode saber que vai ter invasão. Algumas reuniões que tivemos na época foi com pessoas com mão armada, bem tensas”, declarou Rafael Moura, em recente entrevista ao Charla Podcast.

Nilmar, aliás, foi quem fez o gol do Corinthians naquela partida. Porém, após os brasileiros abrirem 1×0, o River Plate virou para 3×1 e passou de fase – nas quartas, cairia para o Libertad, rival do Inter na semi. Por tanta ira da torcida, os dois atacantes, que moravam no mesmo edifício na capital paulista, precisaram ir embora escondidos em camburão policial:

“A eliminação para o River Plate na Libertadores de 2006 foi muito, muito tensa. Nossos familiares estavam no Pacaembu e ficaram extremamente preocupados. Eu e o Nilmar morávamos no mesmo edifício em São Paulo. Eu lembro que o jogo acabou umas 22h e nós só conseguimos sair às 5h da manhã em um camburão da polícia para ninguém ver que estávamos dentro. Saímos naquela gaiola do camburão deitadinhos, cada um dessa maneira, para conseguirmos ir para casa. Após isso, o Corinthians passou a sua base para Curitiba por 40 dias. Nós jogamos em São Paulo, Porto Alegre, Belém, etc, e voltávamos para Curitiba, de tanta pressão que era”, finalizou Rafael Moura.

Inter e Corinthians poderiam ter feito a semi

Naquela específica Libertadores, Inter e Corinthians estavam no mesmo lado da chave no mata-mata e poderiam ter se enfrentado em uma eventual semifinal. Até lá, o colorado passou por Nacional nas oitavas e LDU nas quartas. Depois, bateu Libertad e São Paulo para ficar com o seu primeiro título continental.

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