Inter promete adotar “remédio amargo” e tem três “favoritos” para futuras vendas

Presidente Alessandro Barcellos viu o projeto das debêntures ser barrado

Principal entusiasta do projeto das debêntures no Inter, o presidente colorado Alessandro Barcellos lamentou bastante a derrota na votação do plano dentro do Conselho Deliberativo nesta segunda-feira. A ideia da gestão era obter uma economia de cerca de R$ 100 milhões em cinco anos, mas, agora, o clube buscará outras fontes para enfrentar o endividamento.

Desde já, Barcellos admite a necessidade de vender jogadores e cita que o clube terá que utilizar um “remédio mais amargo” para enfrentar a situação financeira. O lateral-direito Bruno Gomes, o zagueiro Vitão e o atacante Wesley são os mais cotados para futuras vendas.

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“Nós não vamos abrir mão de buscar o que nós perdemos neste ano em termos de orçamento, de déficit e de despesas, porque tudo foi muito alto. O nosso endividamento aumentará em 2025. É necessário enfrentar isso de outra forma. O remédio é mais amargo, não há mágica no futebol, ainda mais no momento de futebol competitivo que estamos vivendo”, assegurou Barcellos

“Mas medidas serão tomadas. Vamos buscar reduzir custos e vender atletas para que o clube sobreviva, para que contas sejam pagas. Foram mais de R$ 90 milhões gastos por conta da enchente. Vamos ter que tomar essas medidas até que a gente encontre alguma solução mais definitiva”, encerrou.

Situação de jogadores do Inter

Por conta da grande campanha no último Brasileirão, que fez o Inter se classificar diretamente para a Libertadores, jogadores se valorizaram e despertaram a cobiça da Europa. O atacante Wesley tem proposta na mesa do Krasnodar, da Rússia, sendo o atleta mais perto de sair no momento. O lateral-direito Igor Gomes e Vitão também são constantemente sondados por clubes do exterior.

Com as debêntures, o plano da gestão do Inter buscava autorização para que o clube vendesse títulos de dívidas de curto prazo, em uma estimativa de economia de R$ 100 milhões em cinco anos. Na prática, segundo o jornal Zero Hora, o projeto implicaria na compra por parte de investidores de títulos de dívidas do clube, que poderia quitar essa espécie de empréstimo em um prazo mais longo e com juros menores. A votação dos conselheiros terminou em 161 contra e 159 a favor do projeto.

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