
Assim como já aconteceu no último jogo em casa, o Inter não irá mais parar o ônibus da delegação no pátio do Beira-Rio, como vinha sendo feito desde o Gre-Nal do segundo turno do Brasileirão do ano passado por iniciativa de Andrés D’Alessandro. De acordo com o presidente Alessandro Barcellos, a medida é única e exclusivamente por segurança.
“Infelizmente, alguns poucos torcedores foram identificados por nossa segurança e monitorados buscando fazer algum tipo de violência na chegada da equipe. Isso nos obrigou a voltarmos aquilo que foi de entrada ao longo dos anos. E assim vamos continuar fazendo. É integridade”, iniciou o mandatário, em coletiva dada nesta terça-feira.
“O momento de chegada no estádio é fundamental. A gente pede ao torcedor que compreenda. Tem uma multidão que vem nos apoiar, mas algumas pessoas são diferentes e recebemos essa orientação técnica. O momento exige todo cuidado necessário”.
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Sendo assim, não haverá mais contato dos atletas com os torcedores entre a descida do ônibus e a entrada no vestiário. No domingo, contra o Atlético-MG, a partir das 18h30, o veículo entrará diretamente na garagem – a chegada é sempre cerca de 1h30 antes do jogo iniciar.
A iniciativa de D’Alessandro no Inter
Durante a grande fase vivida pelo Inter no segundo turno do Brasileirão do ano passado, D’Alessandro, já dirigente, pediu para o ônibus parar no pátio na chegada para o Gre-Nal vencido por 1×0 com gol de Borré. O técnico Roger Machado disse o seguinte depois daquele jogo:
“Eu estava com os meus fones, nós começamos a passar pela multidão e eu ouço uma gritaria. Pensei: quem é que tá brigando dentro do ônibus? Tirei meus fones e vi o D’Alessandro: ‘Para, para, para, para o ônibus aqui, para o ônibus aqui. Nós vamos sentir o calor do torcedor a partir daqui’. Então, essas parcerias que vão se formando, cada um com a sua trajetória, a história do D’Alessandro aqui dentro. Ele tem os caminhos, ele conhece os cachorros do pátio dele”, declarou Roger, na ocasião.
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