Em uma retrospectiva do ano do Inter, o presidente Alessandro Barcellos explicou algumas das suas decisões do ano em recente entrevista ao Charla Podcast, passando pela semifinal da Libertadores de 2023, a grande expectativa criada desde janeiro, os problemas com a enchente, a saída de Eduardo Coudet e a chegada de Roger Machado. Acompanhe abaixo:
Expectativa criada desde a Libertadores de 2023
“Tivemos a chance de matar o jogo contra o Fluminense na semifinal da Libertadores e não conseguimos, mas tivemos ali um crescimento de produção, algo que foi reconhecido por todos. E terminamos o ano com essa expectativa. Ainda tivemos uma eleição na qual o treinador era uma unanimidade. Por que? Porque tinha feito um bom trabalho. Depois de três anos onde apertamos o cinto e tentamos recuperar o clube financeiramente, começamos 2024 sem os resultados que queríamos”
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Problemas de 2024
“Antes mesmo da enchente nós já havíamos notado que precisávamos melhorar. Tivemos chegadas de Borré, Fernando, Thiago Maia. Até então, não tínhamos visto Borré e Enner Valencia juntos por vários motivos. Não conseguimos colocar esses jogadores juntos. Ainda havia o Aránguiz, que sofreu com lesões. O time ideal praticamente não jogou”
Saída de Eduardo Coudet
“E tivemos que fazer a troca no meio desse processo porque entendemos que ali era o momento crucial. Não tínhamos vencido o Gauchão, uma derrota em Copa do Brasil e decisão de Sul-Americana pela frente. Resolvemos trocar. Eu falo muito isso: quando você percebe que não está tendo mais liga, às vezes até a torcida percebe algo que você não notou ainda. Naquele momento, achamos que a nossa chance era maior na Sul-Americana se fizéssemos a ruptura ali”
Roger Machado
“Eu quero dizer para vocês com muita tranquilidade. Existem muitos engenheiros de obra pronta no futebol. Mas o Roger não era unanimidade na mídia, só que era consenso e convicção da direção“