Vários jogadores do Inter, em meio à festa do título do Gauchão junto com a torcida no gramado do Beira-Rio, fizeram questão de segurar “caixões” nas cores do Grêmio em uma clara provocação ao rival, que sonhava em faturar o octacampeonato estadual inédito em sua história. Nomes como Vitão, Bernabei, Victor Gabriel, Wesley e Kaique Rocha, entre outros, foram vistos com o “material” provocativo.
Vitão, em nova entrevista concedida nesta semana ao portal Globoesporte, não mostrou arrependimento por sua atitude e destacou que apenas estava representando “o sentimento de um torcedor em campo”:
“Desde quando cheguei aqui os torcedores me abraçaram e procuro retribuir dentro de campo. Fico feliz. Na hora da comemoração, extravasamos um pouco. É o sentimento de um torcedor em campo. Acho que se o torcedor estivesse ali seria o que faria. É o que eles queriam. Ficamos muito felizes pelo título e interromper a sequência do rival”, afirmou.
Institucionalmente, o Inter também fez provocações nos seus perfis oficiais nas redes sociais. O presidente Alessandro Barcellos ainda foi além e disse, à imprensa, que “imortal se enterra vivo” logo depois do apito final do jogo no Beira-Rio.

Vitão fala da “liderança” no Inter
Em mais de um jogo recentemente, Vitão teve o papel de ser capitão do Inter na ausência de nomes como Alan Patrick e Borré. Segundo ele, o bom relacionamento com os demais companheiros do grupo ajuda nessas horas:
“Sou um cara que tem um relacionamento bom com todos. Temos a hora de brincar e a da seriedade. Fico feliz por me respeitarem. Claro que quando cheguei aqui não tinha essa liderança. O Alan (Patrick), Mercado e eu somos os atletas com mais tempo de casa. Temos de mostrar liderança, que conhecemos o ambiente. Espero continuar ajudando”, finalizou o defensor.
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