Cargo antes ocupado por nomes como Roberto Melo, João Patrício Herrmann e, mais recentemente, Emilio Papaléo Zin, a vice-presidência de futebol do Inter segue vaga neste momento da temporada. Ainda que possa aparentar ter perdido a sua importância, a pasta terá um novo nome possivelmente até dezembro, segundo projeção do presidente Alessandro Barcellos.
Em entrevista concedida à Rádio Gaúcha, o dirigente lembrou que o cargo é “estatutário” do clube e que o Inter entrará 2023 com um vice de futebol definido:
“Nós estamos trabalhando, ouvindo pessoas, convidando. Algumas pessoas não conseguem compatibilizar a sua agenda com a condição de vice-presidência, com a demanda que existe. Estamos sempre abertos e construindo formatações que possibilitem. É uma função estatutária e vamos ter que cumprir com essa obrigação. Eu, como presidente do clube, tenho obrigação de cuidar disso, do cumprimento das normas. Estamos com dificuldade de, nesse momento, ter uma definição, mas teremos. Provavelmente até o fim do ano para que possamos não iniciar a temporada sem isso ocupado”, disse Barcellos, antes de acrescentar:
“Vou reforçar porque isso é um pensamento nosso, de direção. Esta função é muito mais de representação, de relação política entre conselho de gestão e departamento de futebol do que propriamente responsável por tocar o departamento de futebol. Nós defendemos, e sempre fui muito claro nisso, que a função dos dirigentes era dar condições de os profissionais executarem suas funções. Jamais de exercerem as funções nos lugares dos profissionais. É assim que seguimos pensando e esse perfil que seguimos buscando”.
Como está o futebol do Inter?
No momento, duas pessoas – além do presidente – centralizam as decisões do futebol do Inter: o técnico Mano Menezes e o executivo William Thomas. O então coordenador Paulo Autuori deixou o Beira-Rio rumo ao Atlético Nacional, da Colômbia.
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