Embora não jogue mais, Andrés D’Alessandro é considerado no Inter uma peça importante, até fundamental, na busca por um bom resultado no Gre-Nal deste sábado, 21h, na Arena, pela fase classificatória do Gauchão. Desde o segundo semestre do ano passado, ele atua como diretor esportivo do clube e tem livre trânsito no vestiário, participando ativamente dos bastidores, discursos pré-jogo e preparação para as partidas.
“D’Alessandro e Internacional se misturam, ele vestiu a camisa, viveu o Internacional, o torcedor se identifica muito e ele se identifica com o Inter. Ele foi campeão aqui e isso faz diferença”, resumiu Victor Grunberg, vice-presidente do Inter, em entrevista à Rádio Gre-Nal durante a semana.
Antes mesmo da vitória de 3×0 sobre o Brasil de Pelotas, em casa, na quarta-feira, D’Alessandro já atuava no dia a dia para “pilhar” os atletas pensando neste sábado. A revelação foi feita pelo zagueiro Kaique Rocha, que deve ficar no banco neste Gre-Nal 444 na Arena.
“Já começou, com certeza. Desde hoje, na realidade. Agora é foco total. Sabemos que sábado vai ser um dia especial assim como todos Gre-Nais. Vamos para a vitória. O D’Alessandro é uma figura impactante para a torcida e para o clube, um ídolo, que sabe muito bem como jogar um clássico. Ele já está nos motivando para sábado. Sabíamos que era importante vencer o Brasil de Pelotas para não ficarmos numa situação ruim. É isso. A partir de agora estamos com a cabeça no Gre-Nal”, citou o zagueiro, que jogou com D’Ale no Inter em 2022.
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D’Alessandro venceu o primeiro Gre-Nal como dirigente
Vivendo uma nova fase no futebol agora como dirigente, D’Alessandro deu sorte no primeiro Gre-Nal nesta nova função e viu o Inter bater o Grêmio por 1×0, no Beira-Rio, no segundo turno do Brasileirão do ano passado. O gol foi marcado por Rafael Borré, de cabeça, após chute cruzado do lateral-esquerdo Bernabei.
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Naquela ocasião, D’Ale roubou a cena no pré-jogo ao fazer o motorista do ônibus colorado parar antes de chegar até a garagem perto do vestiário. O veículo, por ordem do argentino, parou no pátio do Beira-Rio e os jogadores sentiram muito mais o calor da torcida antes do clássico. Até hoje, esta prática vem sendo repetida em todos os jogos em casa.
