Com o placar ainda em 0x0 aos 27 minutos do segundo tempo do duelo de quarta-feira, contra o Palmeiras, no Allianz Parque, o Inter se sentiu prejudicado quando Boschilia ergueu bola na área e o goleiro Weverton segurou supostamente dentro da linha da goleira. Responsável pela arbitragem na ocasião, Wilton Pereira Sampaio sequer consultou o VAR e deu andamento ao duelo, que terminou em 1×1.
Já na coletiva de imprensa após a partida, o vice-presidente de futebol Alessandro Barcellos manifestou um sentimento de prejuízo por conta do lance. E o Inter fez uma consulta à CBF cogitando ir ao Rio de Janeiro entender a postura do VAR no lance. Chefe de arbitragem da entidade, o ex-árbitro Leonardo Gaciba deu as suas explicações segundo relato do executivo de futebol Rodrigo Caetano ao Globoesporte.com.
“Eu mesmo liguei para o Gaciba, porque pensamos em ir ao Rio de Janeiro. Ele disse que aceitaria nos receber, mas que não tinha relação com o VAR. A tecnologia para definir se a bola passou pela linha não é do VAR. É a goal line. Na conversa, ele disse que, segundo as imagens do VAR, ficou inconclusivo. Existe uma confusão com o VAR, mas não é a ferramenta do VAR que diz se a bola entrou ou não. Em tese, fomos prejudicados, mas não há como culpar”, lamentou o dirigente.
Na tecnologia citada por Gaciba, a “goal line”, um chip que é instalado na bola “avisa” o juiz quando ela passa a linha divisória do gol. Economicamente, ainda não é viável a sua instalação no futebol brasileiro.
Mesmo com o empate de quarta com o Palmeiras, o Inter seguiu líder do Brasileirão com 16 pontos. E tenta sustentar o posto neste domingo, 16h, diante do Bahia, no Beira-Rio.