Com exceção de Kannemann, que ficou suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Renato Portaluppi manteve contra o Bahia a mesma base do time dos últimos jogos, contrariando algumas informações da imprensa que davam conta de mudanças no Grêmio. Após o 1×1 deste domingo, na Arena, ele agradeceu ironicamente em coletiva aos repórteres que “ajudaram” a confundir o treinador rival, Eduardo Barroca.
Uma das mudanças cotadas nos últimos dias era a entrada de Leonardo Gomes de volta ao time titular do Grêmio após longo tempo. Porém, Renato decidiu pela manutenção de Edilson, que completou 150 jogos com a camisa tricolor.
“Eu vi algumas notícias durante a semana que eu fiz três, quatro, cinco modificações no time… eu acho que vocês estão treinando o meu time de madrugada, não é possível. Eu não tenho feito isso que vocês estão falando por aí”, disse Renato, antes de ampliar:
“O que vale é a palavra do treinador, mas tudo bem. Eu agradeço a ajuda de vocês, conseguiram confundir a cabeça do treinador adversário. Então, meus parabéns”, finalizou.
Em campo, o Grêmio saiu atrás no primeiro tempo e buscou o empate na reta final com gol de cabeça de Thiago Santos em passe de Guilherme. O tricolor segue em 2° na Série B, agora com 58 pontos, tendo o Náutico pela frente domingo que vem às 16h.
Outras falas de Renato em sua coletiva:
- “Acho que, pela insistência, conseguimos o empate. Mais uma rodada que foi embora sem mudança na tabela. Pra gente foi ótimo. Seguimos com cinco pontos de vantagem do Sport, apesar da confusão lá. O torcedor nosso teve paciência. Ele vem sofrendo há um bom tempo, mas veio, lotou e temos que dar os parabéns. Hoje foi contra um rival difícil e não tem jogo fácil”
- “O Edilson já tem uma certa idade e estava com cartão amarelo. O Léo Gomes está voltando, tem bastante força e estava descansado. Estávamos perdendo o jogo e precisávamos arriscar mais. Eu faria todas as substituições de novo. Era o que eu tinha no banco pra tentar mudar”
- “Eu falo pros meus jogadores durante a semana. Nós temos uma folha salarial alta, grande e precisamos estar na Série A. Eles sabem. Mas não têm faltado empenho. O pagamento não ganha jogo. O que ganha é entrega e qualidade. A Série B é bem parelha. Falei que iríamos subir, mas que iríamos sofrer”
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