
O alto número de lesões musculares do Grêmio, sendo a mais recente a de Monsalve, não está surpreendendo o técnico Mano Menezes. Segundo ele, se deve à mudança drástica de trabalho no dia a dia da sua comissão técnica na comparação com o trabalho anterior de Gustavo Quinteros, onde, segundo Mano, faltava um pouco mais de “carga de força” no dia a dia para atuar no Brasil.
Jogadores como Cuéllar, Edenilson, João Lucas, Villasanti, Aravena, Pavón e Amuzu tiveram problemas musculares recentes – alguns ainda não se recuperaram. Mano, depois da queda para o CSA na Copa do Brasil, revelou que alertou os jogadores sobre as dificuldades:
“Eu abordei rapidamente o tema do desempenho quando cheguei aqui e até escutei, paralelamente, que era uma observação sem ética. Nós já tivemos cinco ou seis jogadores com lesões musculares durante os jogos. E eu avisei aos jogadores que se cuidassem muito fora de campo pois, na transformação do trabalho, se correria um risco muito grande de termos lesões. Pois a carga de força na filosofia do trabalho anterior era muito diferente do que nós acreditamos para jogar de três em dias no Brasil. Isso deixa um time muito abaixo”, disse Mano, na ocasião.
Parada do Mundial é considerada decisiva por Mano
Para Mano Menezes, a parada de um mês para o Mundial entre junho e julho será decisiva para o Grêmio se recuperar fisicamente, trabalhar a parte tática e técnica e também projetar a chegada de reforços. Além de um goleiro e um zagueiro, o clube deve buscar um meia com as características desejadas pelo treinador.
A próxima partida do Grêmio será neste domingo, 11h, pelo Brasileirão, na Arena, contra o Bahia, em Porto Alegre. O time está no 17° lugar da tabela com 9 pontos, abrindo a zona do rebaixamento.