Aos 41 anos de idade, Pablo Guiñazu aguarda o fim da pandemia do coronavírus para definir a sua nova função no Talleres, da Argentina, onde encerrou a carreira profissional no ano passado. Ele gostaria de ser auxiliar-técnico ou treinador das categorias de base e, mais adiante, coloca o Inter no horizonte.
“O profissional do futebol tem muitas viagens, concentrações e perde muitas datas importantes. Sempre digo que se paga um preço muito alto para se ter uma carreira completa. Então, aproveitei, curti, descansei e agora é o momento de esperar que passe logo esta pandemia para saber se posso trabalhar no clube, o que seria espetacular. Tenho falado com o presidente, mas a pandemia freou tudo”, disse, à GaúchaZH, antes de acrescentar:
“Sempre falei que nunca seria treinador. Ao menos, não de time profissional. Os treinadores têm de estar muito preparados, têm de ser “o cara”. Quero entrar no clube para ajudar, escutar e aprender com as pessoas. Gostaria de continuar no gramado, mas como auxiliar ou perto das categorias de base para dar fundamentos aos guris mais jovens. Então, junto ao presidente, vou buscar o lugar exato para contribuir do melhor jeito”.
Guiñazu nunca escondeu o carinho ao Inter -Foto: Divulgação/InterElogios a Coudet, D’Alessandro e o pensamento de voltar
Argentino como Guiñazu, Eduardo Coudet vem fazendo um bom trabalho no Inter e tem um estilo interessante de comandar as equipes, segundo o ex-volante.
“Ele (Coudet) é jovem, ainda tem muito tempo para demonstrar seu potencial, mas aqui já mostrou. Os times dele são de alto nível de competição, ele exige muito dos jogadores. Gosto muito do seu comportamento dentro e fora de campo e do jeito que ele faz os times jogarem. Então, acho que Inter acertou. Tomara que ele dê muitas alegrias para os colorados”, comentou Cholo, antes de elogiar o ex-colega D’Alessandro:
“Ele poderia ser o que quiser porque é uma pessoa preparada, inteligente, aguerrida e com personalidade, o que é muito importante. Então, vai estar capacitado para tudo. Ele tem é de ser feliz”.
Por fim, o multicampeão pelo Inter entre 2007 e 2012 fez mais declarações de carinho ao colorado e à cidade de Porto Alegre:
“Ninguém descarta nada, mas também não exijo absolutamente nada. Tenho Porto Alegre como minha casa. Minha família ama a cidade. Então, essa porta sempre ficará aberta. Mas não depende apenas de mim. Aqui no Talleres também serei feliz, porque o pessoal sempre me trata bem. Mas pode ficar tranquilo que o Inter tem mais da metade do meu coração e sempre será bem-vindo qualquer convite. Somos, seremos e fomos muito felizes aí”.