Guilherme mantém carinho pelo Grêmio, mas lembra pressão da torcida: “Me chateou”

Atacante jogou a temporada de 2024 no Santos e ajudou o clube a subir de divisão

O atacante Guilherme, que acaba de ajudar o Santos a subir de volta à Série A, mantém carinho pelo Grêmio e lembranças boas das suas passagens pelo clube. Tirando, claro, a pressão da torcida principalmente em 2022, quando ele chega no meio do ano junto ao volante Lucas Leiva para ajudar na Série B. Em entrevista dada ao jornalista Duda Garbi, ele admitiu ter ficado chateado com as críticas e vaias que recebia:

“Nossa, pegaram muito no meu pé. É a única coisa que me chateou para caramba, de fato. Eu não fiz nada para ser vaiado. Só não consegui jogar e render aquilo que eu produzi nos outros clubes. Em todos eu tenho números bons. Mas no Grêmio não aconteceu. Tanto que fiz só um gol, que foi na última rodada da Série B e já havíamos subido. Em 2016, eu era menino e reserva do reserva. Quando eu volto em 2022, estávamos na Série B e o time não estava bem. Tanto que os gols do Diego Souza foram nos carregando até o fim”, declarou Guilherme, antes de acrescentar:

“O torcedor gremista criou uma expectativa muito grande comigo. Eu vinha de temporadas muito boas, mesmo que na Arábia e nos Emirados. A galera de lá até estranhou eu voltar para o Brasil, pois de fato estava muito bem. Mas queria voltar. E quando surgiu o Grêmio, quis muito voltar. Fiz força lá para rescindir e jogar no Grêmio. Eu tinha mais dois anos de contrato lá, mas convenci os caras”.

Por que o Grêmio teve dificuldades na época?

Apesar de ter ficado no G4 da Série B praticamente desde o início, o Grêmio teve dificuldades na campanha de 2022 e inclusive passou por troca no comando, de Roger Machado a Renato Portaluppi. Na mesma entrevista, Guilherme opinou sobre as razões de uma campanha tão acidentada:

“O problema nunca foi o Grêmio. A competição é muito difícil. Joguei quatro vezes a Série B. Uma vez fui vice com o Sport. Nesta época, não tinha um time de muita expressão fora o Sport. A pressão para clubes como Grêmio e Santos é muito grande. E aí fica mais difícil. Todos queriam ganhar do Grêmio na Série B de 2022, assim como todos queriam ganhar do Santos agora. E os elencos não eram acostumados com o campeonato”, afirmou, antes de mostrar mais carinho ao Grêmio:

“É o clube que eu tenho mais carinho. Eu jamais jogaria no Santos se não tivesse o Grêmio antes. Não teria ido para o Botafogo e para fora. O Grêmio é um clube mais especial da vida”.

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