
Uma das primeiras missões do novo presidente Alberto Guerra, após renovar com Renato Portaluppi, era contratar jogadores para formar um Grêmio mais forte. Por enquanto, cinco nomes já chegaram de maneira oficial: Pepê, Bruno Uvini, Reinaldo, Everton Galdino e Gustavinho. Segundo o mandatário, os próprios atletas que ficaram reconheciam que o elenco era fraco para a Série A e que novas contratações deveriam vir:
“Tínhamos um time insuficiente tecnicamente para a Série A, inclusive os próprios jogadores falavam. Precisávamos iniciar estre processo. Virão outros reforços no ano que vem. Sou o que menos busca sentir essa pressão, mas reconheço que era importante mostrar trabalho ao torcedor. O mercado vai aquecer mesmo em janeiro. Especialmente negociações de saídas. Agora os jogadores, mesmo os de nível mais baixo, tentam se encaixar em times que disputarão a Conmebol Libertadores. Quando essa primeira onda passar, muda o patamar. Até financeiro”, disse Guerra, ao site GZH, antes de reconhecer os problemas financeiros:
Após direção gremista desistir, novo rico do futebol brasileiro encaminha a compra de Biel por R$ 10,5 milhõesGrêmio surpreende, olha para o setor ofensivo e anuncia oficialmente o 5° reforço da temporada“Essas quatro semanas foram assim. Precisa atender muita demanda. Ainda não cheguei a alguns deles. Peço calma. É uma bomba que desarmo por dia. Logo que assumi, o que me tirava o sono era a questão financeira. Sabia que tínhamos um time fraco para a Série A e que precisávamos de reforços. Tínhamos de pagar a folha de novembro, o mês de dezembro e 13º e não tínhamos nada. Aí saímos atrás do dinheiro, empréstimo e idas ao banco. Isso é pesado. Primeira reunião do Conselho de Administração (CA) foi assim. Tínhamos um déficit de R$ 45 milhões e precisávamos de mais R$40 milhões até o final do ano”, ampliou.
Fator Renato anima Guerra no Grêmio
Na mesma entrevista, Guerra fez questão de frisar o tamanho da sua convicção em Renato e do quanto as pessoas que trabalham no Grêmio gostam do treinador:
“O Renato ajuda muito. Muitos jogadores querem trabalhar com ele. E de várias formas. Ajuda a escolher. Repassamos vários nomes a ele para avaliar. Nunca vi o Renato tão à vontade. O Paulo (Caleffi) e o Antonio (Brum) estão se dando muito bem com ele. Renato é convicção. Conheço o trabalho dele, nos dá uma segurança. Mas se não fosse ele, não teríamos outro nome no mercado. Renato neste momento de reconstrução está ajudando muito. Se o início for difícil, ele é capaz de garantir um ambiente mais leve. Os jogadores e os funcionários adoram ele”, finalizou.
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