Mesmo sem ter vencido grandes títulos na sua passagem de 2006 a 2009, Tcheco é até hoje lembrado com carinho pela torcida do Grêmio e este sentimento é totalmente recíproco, a ponto de o atual treinador do Cascavel-PR se definir como um “gremistão” em entrevista dada na última semana ao portal 4oito.
O ex-meia, que tem o sonho de um ida poder treinar o Grêmio, falou com orgulho do carinho que mantém até hoje:
“As equipes que eu tive esse carinho, esse reconhecimento, eu sempre torço. Grêmio, Coritiba, vários torcedores do Ittihad mandam mensagens, apesar de ser em árabe, a gente vai no tradutor para retribuir o carinho. Com certeza, sou gremistão. O carinho sempre fica por tudo o que aconteceu”, comentou.
Hoje como técnico, Tcheco revela ter o cuidado para não exagerar na carga de trabalho aos atletas que comanda. Sobre este tema, ele apresentou o relato do ano de 2006, quando, já no Grêmio, sofreu com um quadro de pubalgia:
“Em 2006 a pubalgia me atrapalhou muito. Eu tomava injeção antes de todos os jogos. Tive que ficar uns 20 dias sem jogar, porque quando ia bater escanteio já ia chorando. Era uma dor insuportável. Falta eu deixava para os outros cobrarem. Quando não se tem lesão, só tem que ter dimensão do cansaço muscular dos atletas”, lembrou.
Reveja outras declarações do ex-gremista Tcheco nesta entrevista:
“É um pouco delicado, diferente do tradicional. Uma equipe que joga do meio da tabela para cima, buscando títulos. Às vezes acontecem esses deslizes, a gente fica assustado e não sabe o que está acontecendo lá dentro. Mas a gente entende que tem elenco para não ficar nessa situação, tem o segundo turno inteiro. Só não pode ficar nessa de que daqui a pouco sai, porque o tempo vai passando. A pressão aumenta”
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“Olha o que a nossa torcida acabou fazendo nesta semana. Isso pode intimidar vários atletas. Principalmente os mais novos que ainda não têm muita personalidade, pode fazê-los se esconderem nos jogos. Espero que a equipe engate duas ou três vitórias seguidas para sair dessa situação”