Com sonho de voltar ao Grêmio, Tcheco se preocupa com fase do time e vê efeito negativo de protesto: “Pode intimidar”

Ex-meia e atual técnico do Cascavel-PR falou sobre o momento vivido pela equipe gremista

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Apesar de não ter levantado grandes títulos em sua passagem pelo Grêmio entre 2006 e 2009, Tcheco é tradicionalmente uma figura muito querida pela torcida e voz ouvida quando se trata de temas do clube. Nesta semana, em entrevista dada ao portal 4oito, o atual treinador do Cascavel-PR admitiu estar preocupado com a fase gremista dentro da zona do rebaixamento do Brasileirão.

“É um pouco delicado, diferente do tradicional. Uma equipe que joga do meio da tabela para cima, buscando títulos. Às vezes acontecem esses deslizes, a gente fica assustado e não sabe o que está acontecendo lá dentro. Mas a gente entende que tem elenco para não ficar nessa situação, tem o segundo turno inteiro. Só não pode ficar nessa de que daqui a pouco sai, porque o tempo vai passando. A pressão aumenta”.

Tcheco citou, nesta mesma entrevista, um lado negativo que pode ser resultante dos fortes e violentos protestos no CT Luiz Carvalho na última quarta-feira: a intimidação em jovens atletas.

“Olha o que a nossa torcida acabou fazendo nesta semana. Isso pode intimidar vários atletas. Principalmente os mais novos que ainda não têm muita personalidade, pode fazê-los se esconderem nos jogos. Espero que a equipe engate duas ou três vitórias seguidas para sair dessa situação”, declarou.

“Gremistão”, como ele mesmo se diz, Tcheco não esconde o desejo de, futuramente, ter a chance de treinar o Grêmio:

“As equipes que eu tive esse carinho, esse reconhecimento, eu sempre torço. Grêmio, Coritiba, vários torcedores do Ittihad mandam mensagens, apesar de ser em árabe, a gente vai no tradutor para retribuir o carinho. Com certeza, sou gremistão. O carinho sempre fica por tudo o que aconteceu”, encerrou.

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