GrêmioMercado do Grêmio

Grêmio segura zagueiros no mercado após pedido de Luís Castro e muda plano de 2026

Treinador iniciou avaliações do elenco e diretoria ajusta prioridades antes do calendário começar

O Grêmio travou conversas de mercado envolvendo zagueiros do elenco, após um pedido direto de Luís Castro. A decisão mexe no planejamento imediato para 2026 e altera a ordem de prioridades internas. A leitura da comissão técnica é simples e pragmática. O elenco precisa de estabilidade para iniciar o ano com segurança. E a avaliação, agora, passa a valer mais do que a pressa do mercado.

Nos bastidores, o movimento atinge especialmente atletas jovens, formados no clube, que vinham recebendo sondagens. A lógica é preservar opções, enquanto o treinador define o modelo de jogo e a hierarquia por posição. Isso ganha peso com a abertura do Gauchão, que costuma exigir rodagem de grupo. Também é uma forma de proteger a competitividade no início da temporada. E de evitar saídas, sem reposição imediata, em um setor sensível.

+ Avançou? As últimas da negociação do Grêmio por Tetê

No caso de Viery, o cenário era de conversas com o Botafogo por empréstimo, com opção de compra. A proposta, segundo apuração do Correio do Povo, foi apresentada em dois formatos e acabou recusada. A ideia do treinador é dar mais minutos ao defensor no Gauchão. O zagueiro fez 12 jogos em 2025 e tem contrato até junho de 2027. Hoje, aparece atrás de Wagner Leonardo e Kannemann na hierarquia da esquerda.

Já Gustavo Martins também entrou no pacote de “segura”. O Besiktas sinalizou proposta de 3,5 milhões de euros e o Grêmio considerou o valor baixo, sem avanço. Com lesões no setor, ele terminou 2025 como titular e soma 89 partidas no profissional. A velocidade é tratada como ponto-chave para o estilo que Luís Castro quer implementar. O zagueiro tem vínculo até o fim de 2027. E, internamente, o clube entende que o ativo pode valorizar com sequência.

+ Além de Tetê, Grêmio busca mais três jogadores

Grêmio prioriza avaliação e base antes de tomar decisões definitivas

O pedido do treinador dialoga com um discurso que vem sendo repetido desde a sua chegada. Luís Castro quer decisões mais criteriosas, com base no que vê no dia a dia, e não apenas no “movimento” do mercado. Para o Grêmio, isso significa segurar peças, ganhar tempo e avaliar o encaixe tático. Também significa proteger o patrimônio esportivo formado em casa. E, se for para negociar, negociar com margem e estratégia.

Essa postura também ajuda a explicar por que o clube insiste em tratar reforços como “acréscimos”, e não como salvação. A direção sabe que o orçamento impõe limites e que escolhas erradas custam caro. Com isso, a ideia é começar 2026 com um grupo mais estável e ajustável. E, a partir daí, mexer com precisão onde faltar. A defesa, hoje, está no centro desse equilíbrio.

+ Grêmio tem o aval de Luís Castro para tentar viabilizar a janela

Na apresentação, o próprio treinador reforçou que pretende competir mesmo sem uma janela agressiva. A fala serve como pano de fundo para entender o peso que ele dá ao elenco atual. E também para explicar por que ele prefere ver, testar e só depois liberar. “Mas que não fique hoje aqui a ideia de que só vamos competir se vierem jogadores. Não, nós já vamos competir com os que temos”, garantiu Luís Castro, em coletiva, segundo o ge.

A partir de agora, o mercado do Grêmio tende a ter dois caminhos em paralelo. Um deles é buscar reforços pontuais, sem acelerar saídas na defesa. O outro é observar quem pode ganhar espaço com a comissão técnica, principalmente entre os mais jovens. Para acompanhar esse contexto no Zona Mista, vale ver as atualizações sobre Tetê e as prioridades do elenco para 2026. E ficar atento aos próximos passos do clube na virada do ano.

Artigos relacionados