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Ex-presidente do Grêmio relembra um dos maiores “roubos” contra o clube: “Queria dar nele”

José Alberto Guerreiro era o presidente gremista na temporada de 2002

O tri da Libertadores só veio para o Grêmio no ano de 2017, mas esteve perto de acontecer em 2002 se não fossem as polêmicas decisões do árbitro argentino Daniel Giménez, apontado como responsável direto pela eliminação nos pênaltis para o Olimpia, na semi, dentro do Olímpico, em Porto Alegre. O presidente gremista na época era José Alberto Guerreiro, que relembrou com detalhes os episódios da época em entrevista ao jornalista Duda Garbi.

Guerreiro conta que começou a sentir um complô contra o Grêmio pela suspensão de Danrlei por suposta agressão nunca comprovada em jogador rival na primeira fase. Sem ele, o time precisou ir com o reserva Eduardo Martini.

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“Aquele ano marcava os 100 anos do Olimpia, o clube com maior influência na Conmebol. Perdemos de 3×2 na ida em um crime, o Grêmio poderia ter ganho. Antes disso, teve um fato terrível. Os caras suspenderam o Danrlei por um ano e ninguém sabe até hoje o motivo. O Danrlei era um líder. Tínhamos um bom goleiro, o Eduardo Martini, mas não era o Danrlei. Não representava o que o Danrlei representava. Mas o nosso time era tão bom que foi indo”, declarou Guerreiro.

As duas reclamações em Grêmio 1×0 Olimpia

No jogo de volta da semi em Porto Alegre, o Grêmio, então comandado por Tite, fez duas reclamações principais: o gol anulado de Claudiomiro por suposto impedimento de Luis Mario e a anulação de uma defesa de pênalti do goleiro Eduardo Martini por ter se adiantado:

“Em Porto Alegre, fizemos 1×0 e depois fizemos o segundo com o Claudiomiro, mas o juiz deu impedimento. O Luis Mario estava caído lá perto da bandeirinha de escanteio. Mas o auxiliar levantou e deu impedimento. Uma guerra já ali. Nos pênaltis, foi a primeira vez que vi mandarem bater de novo em uma decisão. Eu desci e fui ficar do lado do juiz, que ficou feliz que eu estava ali para ‘defendê-lo’. Mas eu queria era dar nele (risos)”, ampliou Guerreiro, que finalizou:

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“Ele me disse: ‘Cumpri a lei do jogo’. Aí eu perguntei o que ele deu no gol anulado. O bandeirinha passou a responsabilidade pro juiz. Tu fica mal com isso. Todos sabiam que quem ganhasse ali seria campeão. O outro era o São Caetano, que era bom time, mas não tinha camisa. Nos pênaltis, o goleiro do Olimpia se adiantava e fazia pior, mas ele não dava”.

Aquele time do Grêmio, que manteve a base campeã da Copa do Brasil no ano anterior, jogou contra o Olimpia com Eduardo Martini; Pedrinho, Claudiomiro, Roger; Ânderson Lima, Polga, Tinga, Zinho, Gilberto; Grafite e Luis Mário. Entraram durante a partida Fernando, Rodrigo Fabri e Fábio Baiano.

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