Tragédia no Rio Grande do Sul: saiba quando o Grêmio projeta voltar a jogar na Arena

Estádio gremista também foi muito afetado pelo avanço das águas na última semana

O Grêmio, institucionalmente, está focado neste momento em acolher vítimas, salvar vidas e promover pontos de doações para os mais afetados das enchentes, naquela que já é a maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul – nesta quarta-feira, as autoridades confirmaram que já são 100 mortes desde o começo da inundação. Por todo este contexto, o clube gaúcho afirma que não está pensando em futebol e em retorno aos treinos e jogos neste momento.

Na última terça, a CBF decidiu suspender por 20 dias os jogos de todos os clubes gaúchos de todas as divisões, mas manteve a continuidade dos campeonatos com as partidas das equipes dos outros estados. Na visão do Grêmio, o cenário mais adequado seria a paralisação total, já que o planejamento a curto prazo não é animador. Para o presidente Alberto Guerra, a Arena não terá condições de receber jogos “em menos de um mês”:

“Num espaço curto, 10, 15, 20 dias, não tem como pensar em futebol. Depois vamos ver as condições de estádios, não acredito que na Arena e no Beira-Rio vamos conseguir mandar jogos em menos de um mês. O aeroporto já está fechado até dia 30, e há informações que pode ir mais longe que isso. Pontes que ligam a cidade destruídas. Como vão chegar aqui, como vamos sair? É o que estamos vivendo, um dia depois do outro”, disse o mandatário do Grêmio, em entrevista ao SporTV.

Na última semana, a Arena chegou a receber centenas de desabrigados por causa das chuvas, mas precisou realojar estas pessoas para outros abrigos pela inundação na parte interna de sua estrutura. A Brigada Militar ajudou no transporte dos indivíduos que estavam no interior do estádio gremista, totalmente tomado pela água.

Guerra cita dois jogadores em destaque no apoio ao Rio Grande do Sul

Na continuidade da entrevista, Guerra citou especificamente o goleiro Caíque e o centroavante Diego Costa como exemplos de solidariedade e apoio neste momento grave da história do Rio Grande do Sul:

“A única coisa que pensamos é em sobreviver, ajudar o próximo, ter água. Coisas básicas. Alimentar, ajudar o próximo. Oferecer lar, abrigo, cobertor. Ver jogadores de Grêmio e Inter ajudando a comunidade. Diego Costa ajudando em Eldorado, ajudou muito no escoamento do pessoal da base, Caíque ajudando dia e noite em uma água poluída, suja. Jogadores do Inter trabalhando muito também. Estamos vivendo para ajudar, para salvar. Imagina, como vou chamar o Diego Costa dizer que tem jogo semana que vem”, refletiu.

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