Com uma carreira que muito lhe orgulha, o ex-atacante Luís Mário, ainda assim, olha para o passado e relembra uma grande frustração na época que defendia o Grêmio. Ele era titular daquela equipe da temporada de 2002, que chegou até a semifinal da Libertadores e caiu para o Olimpia, do Paraguai, dentro do Olímpico, em Porto Alegre, de uma forma polêmica.
Além de um gol anulado no tempo normal, o Grêmio viu a arbitragem anular uma pênalti defendida por Eduardo Martini por supostamente o arqueiro ter se adiantado. Depois, Rodrigo Fabri acabou errando a sua cobrança e o time paraguaio passou com grande tumulto.
“Fomos semifinalistas daquela Libertadores que os caras meteram a mão. Mão grande. Realmente, se a gente vai para a final contra o São Caetano, com todo respeito a eles, a gente tinha muita chance de ser campeão. Quem não quis foi a cúpula da Conmebol. Aquele ano era 100 anos do Olímpia e o presidente da Conmebol era paraguaio”, disparou Luís Mário em recente entrevista ao podcast “Papo Copero”.
“O juiz mandou voltar o pênalti que o Eduardo Martini pegou, depois o Rodrigo Fabri errou. No jogo mesmo foi roubo. É até chato falar isso, mas a gente foi muito roubado. E eu poderia ter ganho uma Libertadores. Mas eu brinco com os meus amigos. Meu Deus do céu, se eu ganho uma Libertadores eu não sei se eu estava vivo (risos)”, brincou o ex-atacante.
Na grande decisão daquele ano, o Olimpia viraria para cima do São Caetano e terminaria como campeão da Libertadores no ano do seu centenário. Já o Grêmio voltaria a vencer a taça mais cobiçada do continente na temporada de 2017, sendo tricampeão.
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