A avaliação da direção do Grêmio é de que a classificação para cima do Juventude, nos pênaltis, na semifinal do Gauchão, não passou pela arbitragem. Logo depois da vitória dramática em Caxias do Sul nas penalidades máximas, o vice de futebol Alexandre Rossato comentou o desempenho do árbitro Anderson Daronco e viu “justiça” em suas decisões.
“O resultado não passou pela arbitragem. Achei que o primeiro cartão amarelo do Jemerson foi um pouquinho exagerado, mas vi uma arbitragem justa. Vou aproveitar para parabenizar o Juventude, foram dois grandes confrontos de futebol, dois jogos muito difíceis. O Grêmio é um time em reconstrução. Foram nove contratações e a gente percebe que todas que entraram deram respostas positivas”, citou Rossato.
Da parte do Juventude, a grande bronca ficou por conta do gol marcado de bicicleta de Gustavo Martins nos acréscimos do segundo tempo, levando o jogo aos pênaltis. O time da casa acredita ter havido “pé alto”, ou jogo perigoso, mas nada disso foi marcado por Daronco ou pelo VAR.
“Estávamos ganhando de 2×0 e nos foi sonegado de chegar na final por mais um erro de arbitragem. Vamos ver se a Federação Gaúcha vai se pronunciar, se o Vuaden vai dizer que foi falta ou se vai defender o outro lado, se eles têm coragem para fazer isso. A gente tem que passar por cima de tudo isso, é muito complicado. Eu tenho visto a coisa se repetir”, esbravejou Almir Adami, vice de futebol da equipe da serra.

Grêmio faz primeiro jogo da final em casa
Por ter feito campanha inferior até aqui, o Grêmio, sem o técnico Gustavo Quinteros, suspenso, fará o jogo de ida da final do Gauchão contra o Inter na Arena. A partida vai acontecer no final de semana que vem e ainda terá os detalhes definidos pela FGF em breve.