A direção do Grêmio se mostra inclinada a voltar a conversar com Ferreira por uma nova oportunidade no plantel principal. Mas estabelece a condição de que, para isso, o jogador retire a ação judicial pedindo a rescisão contratual com o clube.
Na avaliação do vice-presidente de futebol Paulo Luz, essa iniciativa precisa partir do atleta e do seu empresário Pablo Bueno.
“Quem deveria ter um gesto neste momento, para a gente retomar com dignidade a negociação, é o atleta e o procurador. É simples de fazê-lo. Não precisa nem retirar o processo, pode pedir uma suspensão por 60, 90 dias. Em um gesto de boa vontade deles, o Grêmio terá bom senso. Temos capacidade de diálogo e negociação para voltarmos à mesa”, afirmou o dirigente ao Globoesporte.com.
Ferreira não aceitou a proposta de renovação que girava na casa dos R$ 30 mil. Em represália, foi afastado do elenco principal e tirado da lista de inscrito da Libertadores.
Ele tem 22 anos e contrato válido até o meio do ano que vem. Uma de suas reclamações é não ter percentual em seu próprio passe, dividido em 80% para o Grêmio e 20% da escola conveniada que o formou.