Apesar de não viver um período financeiro dos mais fáceis, a direção do Grêmio segue trabalhando para melhorar o grupo e já olha para a janela do meio do ano, quando novamente avaliará o mercado em busca de opções. O nome sonhado pelo técnico Renato Portaluppi, que não veio até agora, é o do atacante Michael, do Al-Hilal, da Arábia Saudita.
Em entrevista concedida ao Globoesporte.com, o presidente Alberto Guerra admitiu que este jogador segue, sim, sendo monitorado:
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“O futuro a Deus pertence, próxima janela é lá em agosto. Michael é um grande jogador, mas diria outros da posição. Obviamente ele é monitorado, seria um grande acréscimo. Mas, assim, futebol é muito dinâmico, todo dia as coisas mudam”, disse Guerra, antes de admitir problemas financeiros:
“É uma luta a cada mês. Não é um momento de tranquilidade total, porque todos os clubes, mesmo os maiores do Brasil, do ponto de vista econômico, precisam vender atletas para equilibrar as contas. No Grêmio não é diferente. E, se pegar as últimas janelas, o Grêmio não fez uma venda significativa. Isso afeta o caixa. Além do mais, a Série B deu uma diminuição de cerca de R$ 180 milhões nas receitas do clube. E as despesas não baixam na mesma velocidade. Então tem um desequilíbrio momentâneo”.
Caso recente de Ferreira no Grêmio
Há algumas semanas, o atacante Ferreira, ainda indisponível por conta de lesão, causou polêmica ao postar, na web, o print de um bilhete de aposta esportiva colocando dinheiro na vitória do Grêmio sobre o Caxias, no Gauchão. O fato causou polêmica e o Grêmio passou recomendações ao seu elenco sobre o tema:
“A gente tem passado comunicados internos, falado com os atletas sobre a questão das apostas para tomar muito cuidado com isso. Ainda mais quando sabemos de casos de jogadores que teriam entrado. Estamos bastante atentos. Confiamos nos nossos atletas e sabemos que não temos e não teremos isso, mas é importante ficarmos atentos. A idoneidade, a lisura, é fundamental para a confiança, manutenção de estrutura, atrair investimento, ter uma liga forte, atrair investidores”, disse Guerra, antes de terminar:
“Na verdade o regulamento da competição proíbe, passou despercebido por muitos, mas na verdade não foi o Grêmio que conduziu. Conduzimos uma circular lembrando das regras e comentando que não se envolvam em apostas. É proibido pela legislação, se atentem. Foi uma questão do marketing da patrocinadora do atleta, que fez e mandou para ele publicar, não era dele nem a aposta e nem o dinheiro, era uma ação. Passou despercebido essa modificação na legislação deste ano. Relembramos, conversamos, fizemos uma circular para deixar escrito para não termos mais esse tipo de problema”.
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