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Grêmio admite que segue tentando encontrar melhor forma de Cuéllar: “Muito cuidado”

Volante perdeu alguns jogos recentes e segue gerando cuidados da comissão técnica

A situação de Gustavo Cuéllar segue gerando cuidados no Grêmio, que admite a preocupação com a sua parte física e o risco de perdê-lo novamente por lesão na temporada. Por isso, o técnico Mano Menezes tem tido cautela na sua utilização e ainda não banca com 100% de certeza uma sequência de jogos para ele nas próximas partidas.

Depois do jogo fora de casa contra o Bahia, perdido por 4×0, onde Cuéllar saiu por volta de 15 minutos do segundo tempo após ter iniciado, o treinador explicou a situação do volante e admitiu estar tentando “retomar” a sua utilização com mais frequência no time.

“O Cuéllar é um caso que a gente tem tratado com muito cuidado, porque estamos aí desde que chegamos tentando empurrar um pouco cada vez mais. Conseguimos isso durante um período, depois teve um retrocesso, e agora estamos tentando retomar. Contra o Bahia foi um dia difícil, não dá pra ficar analisando o Cuéllar separado disso”, declarou Mano.

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Contra o Bahia, o técnico gremista não teve Dodi à disposição por conta de suspensão, mas este jogador volta no domingo, 16h, diante do Juventude, onde deverá disputar posição com o próprio Cuéllar. O também volante Arthur retorna para a partida na Arena deste fim de semana.

Cuéllar explicou erros na chegada ao Grêmio

Logo em sua chegada ao Grêmio, Cuéllar teve dificuldades e conviveu com uma série de lesões ainda na gestão do ex-treinador Gustavo Quinteros. O próprio colombiano explicou o caso em uma entrevista recente ao jornalista Duda Garbi:

“Eu cheguei aqui com fuso horário de seis horas. Treinando de manhã. Imagina a diferença que isso faz no teu metabolismo. Um mês inteiro chegando para treinar sem dormir nada. Em janeiro. Foi uma época complicada na parte física para mim. Em questão de força, acho que não perdi nada na Arábia. Eu fazia os meus trabalhos. E nunca tive lesão lá. Isso tenho claro. No máximo incômodos para ficar fora por três dias”, disse, na ocasião, antes de ampliar:

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“Na minha chegada, acho que todos cometeram erros. Pela minha experiência de nunca ter me machucado, eu queria chegar jogando. Mas não era assim. Eu tinha que dar tempo para o meu corpo e fazer os treinamentos. O trabalho que eu fiz agora de força, de sprint, eu não fiz quando cheguei no Grêmio”.

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