Gestão temerária? O que diz o presidente do Inter sobre possível pedido de impeachment

Alessandro Barcellos e a atual gestão terão algumas contas investigadas pela oposição

Logo após o empate em 1×1 com o Flamengo no Beira-Rio na noite da última quarta-feira, pelo Brasileirão, o presidente Alessandro Barcellos encarou com naturalidade os pedidos de conselheiros de oposição do Inter para analisarem contas do clube em uma possível gestão temerária. Este, em um pior cenário para o mandatário, poderia ser o início de um processo de impeachment, que o tiraria do cargo de acordo com o estatuto.

Ainda na última segunda-feira, a presidência do Conselho Deliberativo do Inter autorizou que a comissão especial aberta para analisar o pedido da diretoria de lançar um plano de debêntures (títulos emitidos para captar recursos de investidores) possa avaliar também o destino dado aos R$ 109 milhões recebidos pela Liga Forte União (LFU) no final de 2023. As informações são do site Globoesporte.com.

“Estou há 10 anos no Inter, oito como dirigente. Tenho absoluta certeza de que esta é a gestão mais transparente que o Inter já teve. Nunca respondemos tantos questionamentos, abrimos tanto os números e fomos tão claros sobre a situação do clube. Estamos muito tranquilos. Esperamos que não atrapalhe o andamento do clube e que sigamos focados no futebol. Com a ajuda do verdadeiro colorado, que está torcendo”, afirmou Barcellos, em declaração recuperada pelo mesmo site acima.

Barcellos depois de Inter 1x0 Grêmio
Barcellos garante que está muito tranquilo – Foto: Reprodução/YouTube

De acordo com as normas, a comissão de conselheiros terá 45 dias para analisar as contas do clube e elaborar um relatório identificando gestão temerária ou não. Membros do conselho que assinaram o pedido da abertura da investigação entendem que os recursos da Liga Forte União foram usados para evitar o aumento do endividamento do clube, em vez de reduzir a dívida.

Barcellos vive primeiro ano do segundo mandato no Inter

Atualmente, Alessandro Barcellos chega na reta final do seu primeiro ano de segundo mandato no Inter. Em 2023, em uma disputada eleição, ele se reelegeu ao vencer o candidato Roberto Melo, do Movimento Inter Grande, que era apoiado por ex-presidentes como Giovanni Luigi e Fernando Carvalho. O atual mandatário, que está no cargo desde 2021, tem mandato até 2026.

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