De 2003 a 2005 jogando pelo Inter e em 2007 atuando pelo Grêmio, Diego Gavilán viveu na pele a rivalidade Gre-Nal e conheceu de perto o amor dos gaúchos pelo futebol. Já aposentado dos gramados, ele concedeu entrevista nos últimos dias ao jornalista Duda Garbi e disse gostar na mesma medida dos dois clubes gaúchos, sem algum tipo de preferência. Ele também relembrou momentos marcantes, como o vice do Brasileirão de 2005 pelo colorado e o vice da Libertadores de 2007 pelo tricolor.
Gavilán é Inter ou Grêmio?
“O meu time do coração é o Cerro Porteño. Não consigo colocar mais porcentagem para Grêmio ou para Inter. As coisas que eu passei no Grêmio equilibram os três anos de Inter. Quando você está aquecendo e é chamado para entrar com a torcida gremista gritando teu nome, é inesquecível. Não é fácil ser reconhecido. E isso cria uma alegria, porque a geração é diferente”
Libertadores de 2007 com o Grêmio
“O vestiário depois do jogo contra o Boca Juniors foi de silêncio. Silêncio, mas dever cumprido. Tentamos, competimos, fizemos o que podíamos e não deu. Mas ninguém pode ter reclamado de nada. Título é título. E quem é campeão da Libertadores não é esquecido nunca, nem quando morre. Porque é difícil. Quando eu jogava no Grêmio, eu via a bandeira dos caras campeões na Geral. O Arce, Rivarola, e eu queria ser um deles”
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Campanha no Inter
“Em 2005, criamos um timaço. Então, ninguém pode falar para mim que não é possível criar um projeto. Em 2006, resolvi sair. E a minha esposa brinca até hoje: ‘Olha a tua decisão de m…’. Em 2003, quase entramos para a Libertadores. Em 2004, quase na Sul-Americana. E em 2005 quase de novo. Aquele jogo do Corinthians foi o ponto final para mim. Gerou um estresse muito grande. E eu percebi que faltava algum fator ao Inter, não sei se era ambição ou malandragem, para poder vencer essas coisas grandes”