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Galhardo diz que chegou a se despedir do elenco para ir embora, mas não se frustra: “Sou muito feliz no Inter”

Atacante colorado Thiago Galhardo tem iniciado a nova temporada marcando vários gols

A goleada colorada de 4×0 sobre o Deportivo Táchira nesta terça-feira, pela Libertadores, teve a assinatura de Galhardo, autor de um dos gols e dono de bela atuação. Mas, por muito pouco, ele estaria vendo este jogo pela televisão e do outro lado do mundo. Na reta final da temporada passada, o atacante chegou a assinar contrato para defender o Al-Hilal, da Arábia Saudita, mas, de última hora, a negociação fracassou.

Em entrevista concedida ao Seleção SporTV nesta quarta, o jogador lembrou que chegou a se despedir dos colegas de Inter e recolher os seus pertences no vestiário do Beira-Rio antes de ocorrer o “fico”:

“Foi uma coisa que chegou rápida para mim. Assinamos todos os documentos, ficou tudo acertado e eu iria viajar em um domingo. Peguei todas as minhas coisas no clube, falei com o grupo e fui para a cidade da minha família me despedir numa sexta. Pela pandemia, não poderia viajar com eles. Aí fui para o Rio de Janeiro. No domingo, me ligam do Inter dizendo que a coisa não tinha andado mais. E que eu teria que voltar. Ficou uma pontinha de frustração porque seria algo muito bom para mim e para minha família. Voltei no dia seguinte, treinei e já no outro jogo fiz gol contra o Vasco. Não falo em frustração total porque sou muito feliz no Inter. Um clube que nos dá tudo, que eu tenho números cada vez melhores”, declarou.

Galhardo vem retomando as boas atuações com a camisa colorada – Foto: Ricardo Duarte/Inter

Na época, o Inter exigiu o pagamento antecipado antes de liberar o jogador ao clube saudita. Como não aconteceu, a negociação – 2 milhões de dólares, cerca de R$ 10 milhões – não foi para frente.

Atualmente titular do time de Miguel Ángel Ramírez, Galhardo, que chegou ao clube em janeiro de 2020, tem contrato válido até o fim de 2023.

Veja outras declarações de Galhardo ao Seleção SporTV nesta quarta:

“A partir do momento que temos uma formação onde os meias chegam e os pontas municiam, você não tem necessidade de outro centroavante para ajudar. Tem muita gente chegando. Vai do esquema de jogo. Quando você tem uma forma de jogar onde fica muito isolado, tem dificuldade, mas não é o caso do nosso time. Saímos com a bola dominada, ganhando campo com muitos jogadores, para então chegar mais mastigado para definirmos”
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“No Vasco, volto a ser 10. Tivemos um jogo contra a LDU e o Jorginho me colocou de falso 9. Me adaptei bem. No Ceará, as circunstâncias me fizeram um falso 9. Fui virando um camisa 9. Vim ao Inter como meia, mas as circunstâncias me tornaram um camisa 9, com excelente aproveitamento, bons números. Meus companheiros ajudam bastante. Eu gostei e quero ficar ali”
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“Era volante, passei no teste do Botafogo e o Caio Júnior me colocou de 10. No Red Bull, joguei de 10 com o Barbieri. Sempre gostei de jogar assim, bater as faltas, nunca fui de ir para a área. No Japão, o Wagner Lopes me ajudou muito. Ele falava que eu precisava aprender a cabecear, fiz um trabalho muito bom. Ele falava para eu aproveitar e fazer gol”

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